terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Prestes a terminar mais um capitulo

E neste livro imenso, de capítulos infinitos e onde tantas histórias já foram vividas e contadas, mais um capitulo está prestes a terminar. Outro começará, nu, virgem, pronto a ser escrito, pronto a ser vivido. Algumas histórias, iniciadas alguns capítulos atrás poderão terminar neste capítulo, outras há que terão o seu início e outras ainda, algum desenvolvimento. Nunca sei dizer porém, se foi um capitulo bom ou mau, sei sim, que foi fértil em momentos felizes. Houve igualmente momentos infelizes, mas esses... já os esqueci. Projetos tenho vários, uns em curso, outros em desenvolvimento, outros ainda, organizados por prioridades na agenda e em forma de lista, mas à conta de algumas expetativas demasiado altas e outras tantas desilusões, fui aprendendo a ter paciência, a saber esperar, a viver o momento em detrimento do sofrimento por antecipação.
E neste novo capítulo prestes a ter início, sejamos então felizes, plenos de vida, plenos de alegria.
Feliz 2015!

Pois foi

Foi, afinal de contas um bom ano este 2014. Entre muitas coisas menos boas, outras mesmo boas, passei muitas, mesmo muitas horas a fazer o que gosto. Pedalei 4.400 kms....

domingo, 28 de dezembro de 2014

Nem sei por onde começar...

O Pai Natal só me traz disto. Ou portei-me muito bem e ele quer compensar-me ou ando para aqui azeda e ele quer adoçar-me a boca...
Estava em querer deixar passar as festas para atacar, mas nos entretantos as termites cá de casa já afinaram os azimutes e começaram o ataque...


Hoje há jogo

Sim, é um campo de futebol a 10 kms do mar
Sim, são gaivotas
Sim, esta é a minha santa terrinha







sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Natal?? Já foi!

Em estando as sobras do bacalhau já transformadas em pasteis a descansar na arca e o frigorífico a abarrotar de comida já feita para os próximos dois dias (sou muito má a calcular quantidades) as filhoses despachadas, o restante da lampreia de ovos e outras sobremesas escondidas no frigorífico, fui desinchar. Xô calorias!


quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Em chegando a hora...

Que tenham um Santo e Feliz Natal junto de quem amam. Que a alegria e a felicidade tomem conta de vós. E já agora umas filhoses, um bolito rei e mais umas coisinhas vá.


terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Sim, de férias mas muuuiiitttoo ocupada




Mas o bacalhau e as caras já estão demolhados, o cabrito está temperado, os lacinhos de alheira estão prontos para ir para o forno e as restantes iguarias ficam para amanhã. Hoje estive por conta da minha amiga...

domingo, 21 de dezembro de 2014

Eu bem dizia que isto era perigoso

No início tinha medo que me pelava de fazer descidas de bike, imaginava-me sempre a cair e a partir-me toda e quer fossem pedras, areia, paus ou outra coisa qualquer, tudo me fazia uma enorme confusão. Felizmente nunca aconteceu e por isso fui ganhando confiança e agora quanto mais louca e difícil for a descida mais gozo me dá desafiá-la e lá vou eu, não sem ter alguma precaução claro. Mas se eu gosto de descer, maridão é um maluco e ontem deu em querer voar.
Às tantas vejo-o passar por mim a voar indo estatelar-se à minha frente após um fantástico mortal encarpado ficando imóvel mas todo compostinho, sem a roupa rota, de óculos postos e sem sangue à vista. Travei de repente quase fazendo eu também um salto mortal, tal era a inclinação da p@ta da descida, pensando que o gajo se tinha matado e fui socorre-lo juntamente com outro colega. No final de contas soube cair, só não soube escolher o local pois no meio de tanta erva foi-me cair em cima das pedras e além de um joelho e um pulso inchados, a roda empenada e dois raios partidos à conta do pau que lá se enfiou tudo acabou bem. Hoje fomos andar outra vez!
Se este gajo se mata nem sei o que lhe faço...

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Vá, esgoelem-me que eu sou uma mentirosa


Andei para aqui a dizer bla, bla, bla, nunca mais me chega o espírito natalício, bla, bla, bla, não tenho tempo de ir às compras, bla, bla, bla, tudo apinhado de gente maluca cheia de sacos a gastar o que tem e o que não tem, bla, bla, bla, sugestões de presentes para aqui e para ali, bla, bla, bla whiskas saquetas e afinal fui às compras. Fui e fui no meu carro alemão e ainda levei uma amiga...



quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Uf! C'ainda tou práqui a deitar Murganheira pelos sovacos

Uma gaja tem ido ao ginásio para se preparar para os estragos que aí vêm.
Uma gaja faz uma aula de Treino Funcional e outra de Cycling de tamanho XL
Uma gaja esforça-se com'ó caraças e até leva o conta calorias para se sentir feliz no fim e depois, no fim daquilo tudo, obrigam uma gaja, sim obrigam que eu não queria, a beber dois copos de champanhe e a comer chocolates e uma fatia de bolo rei gigante....
Gente malvada!!

Virei Loirete!!

Pois é, sou uma Loirete!

Curiosas? Aposto que querem, também vocês, ser Loiretes.

Ide ver tudinho aqui



quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Ah! Pensavam que eu passava nisto das wishlists de Natal não era?

Não, não! Eu sou distraída, que sou, eu tenho mau feitio, que tenho, eu passo as tardes a pedalar por aí e não tenho tempo para estas coisas, que não tenho, mas com certeza não iria de todo deixar de fazer a minha wishlist de natal...
E mais, calcorreei durante meses, shoppings e ruas, mercaditos tradicionais, feiras de todo o tipo de artesanato, percorri tudo quanto era blog à procura de sugestões, fui aos chineses tirar ideias e ainda visitei ateliers de Paris, Londres e Roma. Consegui finalmente escolher o presente ideal para colocar na lista:


Sim, é isso. Uma mala guarda sapos! Exclusiva, handmade, revestida da mais pura pele de plástico e em verde, a minha cor preferida. Please, please, Pai Natal, a menina quer a mala guarda sapos. É que não gosto de os engolir, os sapos, claro, então assim vou ter onde os guardar. Na mala guarda sapos!

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

A lembrar

Não há pedras que nos impeçam de seguir o nosso caminho, seja ele qual for...


domingo, 14 de dezembro de 2014

Da vida e da morte

Dos lamentos e das injúrias, da tristeza e da dor, de tudo o que vivemos nos lamentando da vida, em vivendo. Em alguns momentos sabemos que a vida é injusta somente porque a estamos a viver.
Mas mais do que as injustiças da vida, injusta mesmo é a morte...

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Vinde, vinde a mim, que eu agora oiço muuiiitttooo melhor


Sempre gostei de falar. Tenho dias é certo e cada vez falo menos pois arranjei um casulo onde guardo as minhas palavras, aquelas que são mesmo minhas.
Na verdade, muitas vezes que procurei falar, acabei sempre a ouvir. Sou, aparentemente muito melhor ouvinte do que falante, devo ter alguma dificuldade com as palavras... e tenho que eu sei.
Há no entanto momentos em que me sinto cansada de ouvir e sinto necessidade de falar, de dizer palavras, as minhas palavras. Mas não se amofinem pois vou continuar a guardá-las no meu casulo e vou continuar a ouvir.
E vinde, podeis continuar a vir até mim, que eu agora oiço muito melhor.


quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Eu vi a luz


Também a vêem?

Magia ou talvez não?

Entendo que talvez não terão onde os deixar, quanto a isso sempre fui uma felizarda graças às avós, mas não sei mesmo porque pais insistem em levar filhos para a compra dos brinquedos que lhes querem dar no Natal. Além de estragar a surpresa e a magia da coisa, é só trombas, ralhetes, birras e até lágrimas. Dói que dói ver crianças e pais com a tristeza e a contrariedade estampadas no rosto por entre aquelas prateleiras carregadas de coisas apetecíveis aos olhos de uma criança.
Lembro-me bem da felicidade dos meus filhos ao tirarem do "saco do Pai Natal" deixado à porta de casa á meia noite, as surpresas que tanto queriam e porque tanto ansiavam e não sabiam se íam ter. Era por isso um mês de paz e amor cá em casa, portavam-se tão bem no mês de dezembro....

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

O buraco (um deles)

Trabalho há dez anos no mesmo local. Há dez anos que todas as manhãs faço o mesmo caminho. O regresso ao fim do dia nem sempre é por ali, mas de manhã vou sempre pelo mesmo sítio, o caminho mais curto e mais rápido. De há uns tempos a esta parte, numa das curvas começou a haver uma pedra solta, depois duas e depois tornou-se um buraco, Neste momento é uma autêntica cratera e euzinha, todos os dias, mas todos, lá encalho com a roda direita! Fico o resto do dia a pensar no cabrão do buraco... Sei exatamente onde fica, o seu tamanho e o que tenho de fazer para não lhe acertar, ainda assim, todos os dias lá encalho e estou mesmo a ver que um dia destes fico sem pneu, sem roda, sem jante e ainda tenho de chamar a assistência. Ora, isto é coisa para me enervar. Sim, eu às vezes enervo-me. Ou o buraco tem um íman, ou o meu bolinhas azul cueca tem um detetor para acertar naquele buraco ou eu consigo conduzir a dormir.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Isto dos dias maus e das segundas feiras é tudo psicológico

E não é que hoje é terça??? Tirem-me daquiiiiiiii

Há pois era

Já lá vai o tempo em que eu queria mudar o mundo e achava que era capaz.
Agora?
Ó pá, eu agora quero é os pés quentes à lareira, queijo da serra e vinho tinto...

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Pepe rápido

Não é que isto interesse a alguém, mas Pepe rápido fui Eu este fim de semana.
Sou mesmo desapachadinha Graças ao Senhor!
Fiz a árvore de Natal, que não está completamente destruída pelos gatos, ainda...
Comprei quase todos os presentes.
Limpei as pratas, qu'é delas? Mas lavei as loiças e deixei tudinho limpo e a brilhar, preparado para receber a família para os festejos natalícios.
Fui ao cabeleireiro cortar os meus restantes 12 cabelos. Sim, desta vez fui ao cabeleireiro, como as gajas normais...
Fui ver o mar.
Dormi até às 10 da manhã, coisa rara numa vida de cota..
Fui dar umas pedaladas para estrear o meu capacete novo e ainda tive um furo, haja homens que tratem de tudo enquanto eu fico a ver e a cagar larachas.
E ainda estive a fritar à lareira e bebi meia garrafa de vinho tinto.
Uf, que canseira, que estou aqui que nem posso.
Mas no próximo fim de semana não faço um telho, vou para a desbunda...
E agora venha de lá essa semana, meia semana.

sábado, 6 de dezembro de 2014

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Noc Noc

Sou bué amiga do Pai Natal e andava aqui quase a falecer de preocupação com medo que ele amuasse porque eu ainda não tenho as cenas do Natal montadas. É que se ele amua, ele é lixado qu'eu sei e não me deixa nada nas botas nr. 50 que deixo todos os anos na lareira. Por isso e porque ele não é extravaganza e porque os telefonemas ficam bué de caros, mandei-lhe um mail.

Man! Tás bom pá? Como é que vai tudo por aí? Os duendes deixaram os fumos e a Mãe Natal largou o Candy Crush ou tá tudo na mesma com'a lesma? Então e tu PN? Ainda tens jeropiga da boa??
PN, mano! Eu tenho feito aí umas merdas, dito umas asneirolas, continuo com um feitiozinho fodido, às vezes dão-me ataques de preguiça e outros ataques também, mas tu sabes PN, a vida é difícil...
Mas amanhã, juro que amanhã vou abrir a porta ao espírito de Natal, pendurar as bolas na árvore e até vou fazer bolachinhas para levar para o escritório. E olha, eu sou uma gaja fixe, ok? Tenho dias, eu sei, mas algumas vezes até consigo ser bué da fixe. Manda lá qualquer coisita, vá. Xau Bacano!

Noc Noc!!
Entregaram isto cá em casa..


Moral da história:
Não há!! Já não há histórias com moral, isto tudo foi só para vos mostrar o meu capacete novo e o de maridão!
Inté!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Já estou a sofrer retaliações


Gatos andam de mal comigo porque já está na altura de fazer a árvore de Natal e eu não me chego a frente. Coitadinhos que não tem com que se entreter o dia  todo... Vai dai começaram começaram a resolver o problema...

Nunca percas o sorriso

Ele foi a pessoa que eu mais admirei, o meu ídolo, o meu pilar de segurança, o meu suporte e apoio sempre que eu tinha necessidade. O meu pai era adepto das conversas, tudo se esclarecia com conversa, nunca com um estalo. Além disso era adepto dos castigos como penalização e dos prémios de desempenho. Adorava o meu pai, no entanto, era difícil arrancar-lhe um sorriso. Era uma pessoa demasiado séria e carrancuda e poucas coisas o faziam sorrir. O seu sorriso, a maioria das vezes, via-se apenas nos olhos e eu lembro-me de todos os dias da minha vida inventar macacadas e tentar fazer coisas boas para o fazer sorrir. Eu tinha de lhe arrancar um sorriso por dia, corresse por onde corresse! Nem sempre consegui, mas nos dias em que olhava para os olhos dele e os via sorrir, era um dia feliz para mim.
Sou bastante parecida com ele, dizem, eu cá acho que nem aos calcanhares dele eu chego ou alguma vez chegarei, mas bom, uma coisa é certa, eu também sorrio com os olhos, mas eu, tenho um sorriso fácil. Gosto das pessoas que sorriem. Receber um sorriso é das coisas mais gratas que tenho na vida. Um sorriso fala muito mais que uma palavra e eu, quando deixo de sorrir é porque algo vai mal e é por isso que dou tanta importância a um sorriso e ao sorriso ou falta dele nas outras pessoas.

Nunca percas o sorriso!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

E na impossibilidade de conseguir provar o contrário, vejo-me senão obrigada a concordar:

"As coisas são como são!"

É que isto, para se singrar na vida, quer seja ela política, social, profissional ou blogueira, necessário e imperativo é, que se escolha um lobby e que se seja seu vassalo e fiel seguidor para todo o sempre. Claro que há excepções, sempre as há, mas de uma forma geral e para se entrar em qualquer lobby, das duas, três:

- Ou se tem um padrinho ou todo um conjunto de padrinhos, famosos e poderosos, que apoiam  tudo o que se faz e não faz, mesmo que seja uma bela merda (gosto tanto: "Uma bela merda") e que te abrem todas as portas, janelas e varandas

- Ou se é um lambe botas, um daqueles que se move conforme o vento, um verdadeiro graxista, concordando sempre, mas sempre, claro, pois é de bom tom e muito vantajoso e também porque se se discorda de algo, é-se logo encostado à box, chutado para canto e com rótulos muito feios e maus

- Ou então e por último, pode ser-se bom, muito bom até, pode até ser-se o melhor, mas nesse caso, pois pode até dar-se esse caso, só resta mesmo a hipótese de, a pulso, conquistar um lugar num lobby, muito difícil e lentamente, com muitos entraves e correntes contra e tentativas de amordaçamento (isto existe?), destruição, tropeção e outras coisas em ão e essa conquista será lenta, lenta, mas tão lenta, que muitas vezes, a própria da conquista, da apoteose, do reconhecimento só acontecem depois da pessoa ir desta para melhor...

Mas as coisas são como são!

Haverá eventualmente alguma forma de alterar isto dos lobbies??
Pois... Não me parece. O que havemos de fazer, as coisas são como são.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Caramba pah! Adeus mundo cruel...

Pronto! Espetem-me facas, esganipem-me a goela, mandem-me desta para melhor, escorraçem-me do blogo-mundo e dos outros mundos também. Prendam-me preventivamente mas só se for lá para os lados de Évora, atirem-me pedras e destruam-me à má língua, vá!
Devo ser a única pessoinha, neste mundo e arredores que ainda não fez a árvore de natal nem postou fotos do seu lindo e fofinho pinheiro...
Mas me aguardem que ela vem a caminho. Está ali na forja, ok?

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Perfume

Muitas usam-no para disfarçar o bedum ou o cheiro a naftalina ou da roupa do chinês, outras porque diz que é fino usá-lo, outras porque têm carradas deles em casa e é feio e mau deixar estragar coisas e depois há outras que usam porque gostam, porque o cheiro as define, porque gostam de deixar a sua marca quando passam, porque faz parte do ritual diário, porque se cuidam e usar perfume e sentir-se cheirosa é bom, muito bom.
Mas há um momento, aquele momento em que oops! acabou-se. Finito. Nem mais uma gota, nem mais uma esguichadela, desmonta-se a tampa e nada. Não deita mais nada.
Das duas uma, ou recorre-se a um daqueles da prateleira do fundo do armário que foram oferecidos e que até nem gostamos mas que depois de 2 ou dias quase a vomitar, uma pessoa habitua-se a ele e já nem nota ou dirige-se a uma perfumaria para escolher um novo e maravilhoso perfume.
As perfumarias são lojas lindas, só brilho, só luzes, um cheirinho que até dá gosto e moças a atender lindas, cheirosas e muito bem maquilhadas. Adoro ir à perfumaria.
Bom, uma gaja entra  cheia de convicção e armada em entendida no assunto.

- Ah! Nãã, este cheira a pétalas de rosa velha do Alasca
- Nãã, cheira a seco
- Nãã, este cheira a jasmim dos prados alentejanos e faz-me logo lembrar o cante
- Nãã, este não que cheira a toalhitas Dodot
. Nãã, algodão?? essência de baunilha?? fragrância de glicínias?? cactos do oeste?? frutado???
- Olhe este aqui, a última novidade??
. Nãã, é adocicado e isso dá-me vómitos!

Bom, dezenas de tiras de papel depois, cheiro nos pulsos, cheiro nas costas das mãos, nos braços, só não há cheiro nos cotovelos porque não se consegue lá chegar com o nariz, saio da perfumaria com o mesmo perfume de sempre de há uns 1o anos para cá, o único que preenche os requisitos de uma moça tão fina e chique como eu..
AH!! Gaja chata! Embirrante!!! Gastadora de tirinhas de papel e de tempo de vendedora!!
Haja paciência..

sábado, 29 de novembro de 2014

Hoje estou feliz

Ainda não fiz a árvore de Natal, ainda não comprei um único presente, quase não tenho comer em casa pois não tive tempo de ir às compras, as arrumações foram a correr, a roupa depois de secar voltou a ficar molhada pois esteve no arame até à noite, os gatos estavam enregelados e esfomeados pois ficaram na rua até eu chegar.
Ainda assim, hoje estou particularmente feliz. Estou feliz porque a pedalada hoje demorou mas foi a quatro, a esposa de um dos compinchas das pedaladas, aos 50 anos e depois de uma conversa que tivemos há uns tempos sobre um vazio cá dentro resolveu fazer uma viragem na vida dela e comprou uma bike. Hoje foi a terceira vez que pedalou e a primeira fora de estrada pelos pinhais. Eu e maridão fomos ter com eles à Nazaré para onde eles já tinham ido uma hora antes e fizemos o caminho de regresso todos juntos, devagarinho, sempre a incentivá-la e apoiá-la. Chegou cansada mas feliz e com vontade de repetir e eu sinto uma enorme alegria por vê-la feliz e a dar a volta à sua solidão, ao seu desalento e a fazer algo por ela própria...

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Aí que hoje eram de chocolate...

Da confraria do pastel de nata....

Sexta-feira é...

O dia!
O dia em que para muitos acaba a semana de trabalho, a véspera do fim de semana e do regabofe, o dia da confraria do pastel de nata, dia de limpeza, dia de não fazer jantar, dia de montes de coisas.
As sextas-feiras são propícias ao devaneio, aos planos de fim de semana, à loucura...
Não sei, só sei que á sexta-feira pespega-se e propaga-se tamanha alegria e contentamento entre as pessoas que só se me aflora à ideia uma grande roda de gente de mãos dadas a dançar e a cantar o giroflé.
As sextas-feiras, além de serem tudo isto e mais alguma coisa, por vezes ainda são 13 e agora também são Black! Ein?? Black Friday??

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Será panca, estará demente, pois juízo não é certamente...

Look domingueiro


Jersey - Ekoï
Pintas pretas - lama Moor do Spa da esquina / pinhal

Calções e pernitos - Ekoï
Sapatos de encaixe - Scott
Meias - nem sei, mas não são do chinês ok?
Pintas pretas - lama Moor do Spa da esquina / pinhal

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Um dia ainda mato estes gatos

O meu Zé, o gato, ou talvez a Maria, a gata, mas essa é tão asseada, não sei, mas algum destes queridos e fofos animais mijou na caixa da árvore de Natal que estava guardada na dispensa por baixo da escada e que por sua vez já tinha esgatanhado e feito um buraco, de onde vinha um fedume que nem vos digo nada...
Filha-da-mãe dos bichos!
A um mês do Natal e com 15 familiares que vou ter cá em casa para a Consoada e Dia de Natal, comecei a pensar nos preparativos deparando-me com uma árvore ensopada em mijo de gato. Imaginei logo o pessoal a entrar pela porta das traseiras, mas a saírem logo pela outra julgando que lhes ía dar para jantar o próprio do "bacalhau sueco" já putrefato.
A árvore, essa, está na rua, á chuva a ser lavada e a ver se o cheiro passa, quanto aos gatos, já pensei em mil maneiras de os assassinar e esquartejar fazendo das patinhas, das orelhinhas e das caudas, enfeites para a própria da árvore. Vá, digam que ter animais é maravilhoso...

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Nem sei se ria ou se chore...




Sim, sou competitiva e depois?

Não, nunca atalho um caminho para ganhar, não sou graxista, não invento trapaças nem estratagemas para tirar vantagem em relação aos outros, acho até que nem teria essa esperteza, muito menos derrubo os adversários à falsa fé, mas sim, sou competitiva e gosto de ganhar.
A adrenalina do dar tudo por tudo para vencer. o gosto e o orgulho de o conseguir ou por vezes a frustração da derrota, tudo faz parte daquele friozinho na barriga gerado pela competição. Fui formatada assim, o que vou fazer?
Não sei medir o quão o sou, julgo que apenas o suficiente, mas sou competitiva no trabalho, no desporto e na vida em geral. Tento ainda ensinar aos meus filhos como se lida com a competitividade e ainda mais importante do que isso, falamos muitas vezes de como se lida com as vitórias e com as derrotas. Ser humilde nas vitórias e tirar ensinamentos das derrotas é das coisas importantes para se ter em mente.
Ter um objetivo pelo qual se luta com brio, garra, vontade e muita determinação, faz com que a nossa vida faça sentido. Certo?

domingo, 23 de novembro de 2014

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Eu já tive uma cozinha branca

Era linda, toda branquinha, armários brancos, por dentro e por fora, pedra branca, rara que só ela, azulejo em branco com um leve apontamento em preto, chão de tijoleira branca raiado a cinza, candeeiro branco, tudo se conjugando numa harmoniosa e divinal auréola branca. Aliás, quando construí a minha casa há muitos anos atrás, quis tudo branco, como se o branco fosse o nosso lema, o nosso mantra da felicidade. As portas e os rodapés brancos, paredes brancas, móveis brancos...
Fomos tão felizes na nossa casa branca. A luz entrava a rodos nas nossas coisas todas brancas, iluminando os nossos dias, deixando-nos muito positivos, muito esperançosos, muito bonitos no nosso interior e felizes, imensamente felizes. Na altura, vejam bem, que até tive uma gata branca e um cão branco e castanho. O cão não condizia  assim muito bem com o resto da casa, mas não encontrei um Springer Spaniel todo branco, o que haveria de fazer?
Um dia no entanto, fui reparar na minha cozinha branca, toda suja de bolacha, o chão cheio de papa, os rodapés todos quilados de carrinhos e brinquedos, os móveis amarelados e riscados, a luz já não refletia nas paredes porque os putos gostavam de dormir no escuro, a auréola estava lixada e o mantra que se quilhasse, cansei-me do branco  enfermaria de hospital, coisa insípida e desprovida de cor. Mudei tudo!
As paredes são agora de um amarelo pálido, os móveis castanhos e pretos, a cozinha outrora branca é agora wengue e castanho. Ai c'horror!! Lixei a auréola, dei cabo do positivismo, esfodacei os reflexos de luz... E agora que vocês já sabem, serei concertezamente banida da sociedade, tornar-me-ei uma outsider, uma marginal do blogo-mundo e do outro também. Estou deveras desgraçada aqui no meu sub-mundo  das casas não brancas.
Mas garanto-vos, pode até não parecer, mas eu já tive uma cozinha branca...

O que eu fui fazer à minha cozinha linda branca...

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Não gosto de não gostar


De certas pessoas
De pessoas que nunca falam nem de pessoas que falam demais
Do Natal, da Passagem de Ano e do Carnaval
De coisas que antes gostava
De cerveja
De gente que arrota
De gente que se sente feliz a prejudicar os outros
De ser espontânea e de falar o que me vai na alma antes de pensar
De mim e deste meu feito de merda

Há coisas que me intrigam

Que eu receba no e-mail as Notícias ao Minuto, até agradeço que sou moça para ler as gordas e até umas ou outras magras, que eu receba a ementa semanal da churrasqueira cá da terra, ok, que me dá imenso jeito, que receba a lista de peixes frescos a sair na peixaria do lado, vales de desconto dos N sítios onde já fiz compras, promoções ou publicidade de tudo quanto é passeio, desafio ou prova de btt, ok, que eu gosto de saber essas coisas.
Já 10 mails por dia do José Esteves que não faço a mínima ideia quem seja ou como descobriu o meu e-mail e que a julgar pela quantidade de XXX Cuidado ao abrir no assunto, suponho seja tudo pornografia, chateia-me solenemente e até ando para o mandar à merda.
Mas.... mas e os mails da LINDOR????
Porque raio passei eu a receber mails da Lindor?
Terei eu de me conformar que estou entradota na idade e que tenho de começar a tomar conhecimento sobre certos assuntos que não escolhem dia nem hora, muito menos idade para aparecerem??

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Nem sei que título houvera de dar a isto

Haveria ela de um dia se decidir a comer bananas, esse fruto divinal e saciante de propriedades intrínsecas ao desportista. Grandes fornecedoras de energia, potássio, fibras e autênticas fontes de várias vitaminas, uma banana por dia nem sabe o bem que lhe fazia, se fazia... Além de prevenir cãibras , alimentar, ser fácil de comer rapidamente, caberia lindamente no bolso do jersey, na mala do ginásio, no saco da marmita, se caberia...
Pois que seriam então bananinhas em vez de pão com queijo, bolachas ou maçãs, barras energéticas ou mesmo batidos de frutas, autênticos cocktails vitaminicos para manter seu corpinho franzino de menos de 50 kgs, que por vezes não se alimenta o suficiente para tanta actividade desportiva...
Haveria ela, no entanto, de esquecer o pormenor de que a banana, tanta banana, lhe causaria uma certa prisão, um enfartamento estomacal, um entupimento intestinal.....
Comam bananinhas comam....

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Isto dos blogues serem só blogues outra vez

Pois é, depois de se ter um, nunca mais a nossa vida é a mesma coisa, essa é que é essa.
Acredito que para alguns, blogues são só blogues mesmo, que se criam para passar o tempo ou para diversão, criam-se personagens, alter egos, "eus" que não são verdadeiros "eus", mas que até gostariam de ser... Muitos até nem trazem nada de novo ou nada de bom, mas a maioria traz-nos conhecimento, divertimento, alarga-nos os horizontes, faz-nos conhecer pessoas e lugares, perspectivas diferentes das nossas sobre certos assuntos, opiniões que desconhecíamos, assuntos que até nem nos interessavam mas que de repente aparecem com outra dimensão. Sim, os blogues têm a importância que queremos dar-lhe, são aquilo que fazemos deles e muitos, muitos mesmo, têm um pouco de cada um. Cada blog é praticamente um ser vivo, um pedaço do seu dono.
Gosto disto dos blogues.

Isto dos blogues serem só blogues

À conta de isto serem só blogues, uma certa Jaquina deixou o emprego e vive do dito cujo e de toda a sua envolvência. Já outra Jaquina e do seu é só um blog, viu ser descoberto o seu jeito para as letras, outra para a cozinha e ainda outra para a fotografia, outras duas ou três, viram os seus animais ficarem famosos.
A umas quantas Jaquinas, o blog salvou da solidão, da depressão, outras há que ganharam amigos, amostras de produtos, fins de semana em hotéis....
A muitas Jaquinas serve para destilarem o seu veneno anonimamente já que se o fizessem na vida real, ao invés de na virtual, eram achincalhadas e banidas da sociedade. Outras ainda, dão informações muito válidas, ideias, divulgam negócios, explicam e ensinam, desabafam, gritam e choram, eu sei lá. Muitas que dizem que isto são só blogues, acabam por poupar no psicólogo, no médico, nos livros e em muitas outras coisas. E depois... E depois trocam-se postais, cartas, presentes de Natal, atribuem-se cabazes, criam-se correntes solidárias, ajudam-se crianças, animais, pessoas...
E ainda dizem que isto são só blogues????

Não fosse ter chovido no fim de semana


E eu não teria estado em casa à lareira tanto tempo e cansada de estar tanto tempo em casa à lareira, não teria dado atenção à TV e não teria visto finalmente que o anúncio  da Fanta, aquele em que eu 
choro de tanto rir a ver e ouvir meu MaiNovo a cantá-lo, sem que eu entenda patavina do que dizem. Ainda assim, acho-o tão engraçado. Não fosse ter chovido no fim de semana e eu não teria visto que afinal o filha-da-mãe do anúncio tem legendas e que agora sim, somos dois a cantá-lo. As lágrimas caem-me pela cara abaixo de tanto rir enquanto cantamos uma merda sem jeito nenhum.
Algo não vai muito bem por aqui para os meus lados...

Nota: Não recebi litros, resmas ou paletes de Fanta para dizer isto, ein? Eu até nem gosto de Fanta!



segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Os pais dos filhos

No dia em que soube que a pequena Margarida não resistiu e em que a ténue linha que a ligava à vida se quebrou, tão pequenina, tão inocente, tão frágil que nos faz sentir quão injusto é este mundo, vieram à minha memória momentos por que passei e que penso muitos de nós passámos com os nossos filhos. Momentos de desespero, momentos de dúvida, momentos de dor e tristeza. Momentos de culpa, momentos de impotência, momentos vazios e apáticos aos quais dificilmente conseguimos reagir, mas que é suposto. Vieram à minha memória lembranças de casos onde nem sempre os heróis são os filhos, mas muitas vezes são os pais, esses que supostamente tudo devem saber, fazer, ultrapassar. Sim, os pais, quem os protege, quem os defende, quem os incentiva, ajuda e ensina a ultrapassar tamanhas perdas, tamanho sofrimento. Quem os condecora e os elogia, quem os enaltece, quem os reconhece pelo facto de todos os dias fazerem o melhor que sabem e podem pelos filhos? Esses que movem montanhas, esses que morreriam todos os dias para salvar os filhos se preciso fosse. Sim, esses, os pais dos filhos.

domingo, 16 de novembro de 2014

Croque Monsieur

Eu vi a luz, eu vi o caminho, eu vi o meu futuro finalmente a dar um passo, um passo de gigante, um passo mais, para resolver um dos meus problemas. MaisVelho tem um amigo que é cozinheiro num hotel algures na Holanda e ao vir de férias mais não deve ter feito do que cozinhar para os amigos, deixando-os entusiasmados para eles próprios darem aso às suas mãozinhas, até aqui praticamente inoperacionais no que à cozinha diz respeito. Mas hoje, hoje finalmente, filho querido do meu coração (avé seu amigo cozinheiro) cozinhou para "nosoutros" cá em casa e está cheio de ideias para outros cozinhados. Só me resta rezar para que agora arranje uma namorada que trabalhe numa engomadoria (é assim que se diz?) e então, então é vê-lo entusiasmado a passar-me a roupa a ferro. Vou investir nas amizades deste meu filho, ó se vou.


sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Quem é amiga quem é??


1001 maneiras de usar lenços, cachecóis ou écharpes. 
Acho que vou ter de tirar férias para aprender isto tudo...



Mas porque, Meu Deus, porque??

Ainda gostava de saber porque me inscrevi eu na confraria do pastel de nata.... Essa coisa horrível todas as sextas-feiras no sítio do costume.....


quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Cabelos? São (eram) cerca de doze, compridos...

Dizem do outono que as folhas amarelam e caem e que as árvores ficam nuas, despidas... Pois amarela, pois caem, pois ficam, mas e não é que também caem os cabelos às pessoas que também se sentem nuas e despidas? Deste outono e de todos os dias ter de lavar a cabeleira por causa do ginásio e do capacete que uso quando pedalo, sobraram-me aí uns treze  cabelos que lavo, penteio, seco e prendo super cuidadosamente para fazer desporto. Entretanto na segunda-feira ao penteá-lo depois do banho caiu-me mais um, pelo que agarrei na tesoura e cortei três. Na terça, não satisfeita pois quase me caiu outro, fui buscar a máquina de tosquiar o cão. Mas o frio, ai o frio, pensei.. Desisti, peguei na tesoura e cortei mais três. Sobraram, portanto, ainda cerca de doze, seis curtos e seis compridos, finos, delambidos e periclitantes cabelos que nem sei o que lhes faça. Rápido, escondam-me tesouras, tesouras de podar, tesouras do peixe, tesouras dos frangos, máquinas de tosquia, facas e afins cortantes, senão eu vou-me a eles... aos meus doze cabelos.



quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Petição pública mas não muito

Vá lá, é só uma ajudinha, uma pequena contribuição para um arca e um frigorífico novos, que o secador de cabelo já comprei, as lâmpadas também, assim como a bateria para o carro e as telhas da garagem que estavam partidas, mais a floreira da varanda que metia água, mais a lenha para a lareira, que a verba para o aquecimento eléctrico é curta, mais...
É que a minha arca congeladora deu em criar mais gelo que o próprio Alasca em pleno inverno, só lhe falta mesmo ter focas e pinguins. Sim, porque quebra gelo já tem, não em forma de navio, mas sim em forma de Gaja Maria, armada de picareta, martelo, raspador e outros 20 apetrechos que tenho sempre à mão de cada vez que tenho de a abrir. É o frigorífico? Tenho uma autêntica nascente de água, um fontanário, quiçá uma jorrante e luminosa fonte lá dentro... Ali vão nascer certamente alguns girinos, rãs e mais tarde robalos, que eu sei. Ainda se fosse uma nascente de petróleo, ainda vá que não vá, está bem que ficaria com a cozinha toda preta ao invés de inundada, mas pelo menos ficaria tão rica que não mais teria de a limpar...
Vão ser reparados, pois vão, mas digam-me, um combinado de arca mais frigorífico novinhos em folha é que ficariam mesmo bem, não era? Vá lá, uma ajudinha,,,

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Bolinhas voltou a falar

Após ter perdido o piu, não cheguei a saber porque, 100 € e uma bateria depois, o meu bolinhas azul voltou a roncar. Bom, o gajo bebe que nem uma sanguessuga, eu sei, mas adoro quando carrego no acelerador e ele até voa. Não se pode ter tudo...
Já maridao esteve no seu melhor como sempre. Deixou-me no trabalho de manhã, tratou de chamar o mecânico, comprar a bateria, pagar e ainda me foi deixá-lo ao trabalho antes de eu sair, nem sequer se esquecendo de colocar lá dentro o saco do ginásio. Aí se este gajo me falta....

O Atlas

Não sei porque me deu para fazer tal coisa do demo, mas um dia destes dei comigo a limpar e arrumar as estantes e os livros, um a um... 
À medida que os fui tirando, fui recordando que cada um deles, em contando histórias, juntos contariam apenas uma, a minha própria história. Desde as enciclopédias ás coleções sobre animais, povos e continentes que ganhei do meu pai quando aprendi a ler, aos livros sobre os acontecimentos no mundo, algumas obras que fui instigada a ler, os romances da minha adolescência, os inúmeros livros sobre a II Guerra Mundial, que me fascinou durante um período da minha vida e que devorei à velocidade da luz, os thrillers e os mistérios, a coleção da Agatha Christie e a do Sherlock Holmes, dos quais ainda hoje sou fã. Todos, mas todos contam fases da minha vida. 
Até que encontrei um, aquele que eu mais desfolhei, aquele que mais me fascinou, aquele que acabei por saber de trás para a frente, de tanto o ter manuseado, devorado. Um atlas. O atlas. O meu atlas! É curioso, que de entre tantos livros, fosse este o que mais gostei. Um atlas, agora de capas gastas e folhas velhinhas que o meu pai me comprou, ainda eu não sabia ler.... Esse sim, foi o livro da minha vida, mostrou-me e contou-me coisas que eu queria saber, saciou-me a curiosidade, contentou-me a mente durante alguns anos. Embora hoje esteja desatualizado e até já tenha comprado um novo para os meus filhos (está novo) este livro, guardá-lo-ei religiosamente, até que desta vida me vá. 
E não digam que sou maluca, ok?

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Maria radical




Em abono da verdade vos digo...

Isto já são muitos anos a virar frangos. P'raí desde 1920 não sei, mas apesar dos frangos que já virei, sendo que até alguns virei-os mal, outros nem por isso, muitos virei-os até muito bem, eu cá não sou nada nem ninguém. Sou apenas e só uma viradora de frangos.


Bom dia e boa semana só se for para vocês

Que eu já fiquei a pé logo de manhã e a segunda-feira....
A bolinhas não lhe apeteceu o ingrato, depois D o ter posto a brilhar este f de semana, de tão lavado e aspirado. Para a próxima fica surrento durante dois anos para aprender. Agora, há uma coisa que não me sai da cabeça. O que terei eu deixado ligado na porcaria do carro???

domingo, 9 de novembro de 2014

Nostalgia

O barulho da chuva a bater nas janelas,os pingos a deslizarem até ao  chão e a fazerem rios na varanda. Céu cinzento, carregado, pesado da água que vai deixando cair, a mim parece-me que chora... A preguiça toma conta de nós e a cama outrora gelada emana o calor dos nossos corpos entrelaçados, é difícil sair dali. Gosto deste momento, com a persiana e a cortina abertas, deitada a contemplar o céu... Durante cinco minutos, claro, pois mais do que isso, faz-me sentir que estou a desperdiçar o meu dia.
Salto da cama, pedalo uma hora com os rolos na garagem e a música a bombar nos ouvidos, nem sequer oiço o barulho da máquina de secar com a roupa às voltas lá dentro e que vou ter de engomar mais tarde. Os gatos têm a porta da rua aberta e nem se atrevem a sair, lá fora chove e está frio... O almoço em família e a conversa animada, o fim de tarde à lareira, os pés quentinhos, o futebol a dar na tv e os gatos aninhados no sofá. As castanhas assadas, o pão quente com queijo fresco e compota, mais tarde uma sopa e o domingo está passado...
Mas a mim e durante todo o dia, imagino-me no monte, com uma imensidão de verde à minha volta e as casinhas pequeninas lá em baixo. Imagino o eco das eólicos nos ouvidos e o dos pássaros e fugirem à nossa passagem e os meus compinchas a tagarelar.  A mim, imagino-me com as pernas cheias de lama e as lágrimas a escorrerem-me pela cara por causa do frio, imagino-me a entrar num café, equipada à ciclista e a pedir uma cola e um pastel de nata, reforço do Bttista, imagino-me a sorrir enquanto pedalo, imagino-me a respirar aquela ar puro e imagino-me a chegar a casa e a despir a roupa enlameada na garagem e a correr para o duche quentinho e a sentir-me feliz, tão feliz. Sim, vou voltar a pedalar, durante a semana no ginásio, no próximo fim de semana na rua, com ou sem chuva.. 

sábado, 8 de novembro de 2014

3, 2, 1, Partida!

Podem começar a postar as vossas wishlists, mais as ementas para a consoada, mais as fotos das vossas casas com decoração natalícia. A Popota já apareceu na TV, o Shopping já está decorado como manda a tradição, as lojas estão repletas de adereços para o efeito e as pessoas, essas, já andam a ver onde vão gastar o seu dinheiro. A ver se não me esqueço de me manter afastada destes sítios nos próximos dois meses... Já disse que me apetecia hibernar nos próximos tempos?

Nem quero lembrar-me do regabofe que foi o ano passado com a árvore e os gatos.....


sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Aqui no coração

Muitos me têm morrido. Outros quase me morrem antes mesmo de terem nascido. Alguns morrem-me em determinado momento, aquele momento em que a empatia se esfuma, em que o abraço esmorece e a palavra já não sai espontânea. Poucos renascem depois de me terem morrido, ainda assim, alguns teimam em me renascer, desilusão após desilusão. Alguns ainda há que vivem aqui no meu coração, juntamente com  as palavras, as de carinho, de incentivo e motivação, de amizade e de amor. Essas estão aqui, juntinho a mim, todos os dias da minha vida. Sinto-me grata.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Emburradas!

Ando para aqui de mal com a minha pessoa. A minha pessoa e eu, eu e a minha pessoa. Tão emburradas, tão emburradas, que por casa já acham que estou doente, pois desde a maratona de domingo que não sento o cu na bike nem ponho os pés no ginásio. Em tratando-se de mim e da minha pessoa, compreendo-os, está prestes a tornar-se um caso de internamento.
Tenho andado aqui a torturar-me, quase a auto-flagelar-me de tanto perguntar à minha pessoa se vale a pena eu meter-me nestas coisas das maratonas de btt. Primeiro, estava tão mas tão cansada, que apesar de até ter curtido, queria ter dado mais de mim mas simplesmente não consegui, Não sei se treine mais para nunca mais me sentir assim ou se arrume os sapatos de encaixe e segundo, de tão preocupada comigo própria que ía, passei por um amigo que estava caído no chão, uma queda grave, e nem sequer o vi... Não me perdoo, não perdoo!

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Smartphone, o irmão inglês do Alzheimer

Já fui, em tempos idos, uma Senhora Gaja que sabia muitas coisas. Além do dia e hora da primeira menstruação, o do primeiro beijo, o dia em que provavelmente fiquei grávida e outras merdices que não interessam a ninguém, nem a mim mesma, sabia números de telefone, datas de aniversário, o dia da constituição da República e até mesmo o ano do descobrimento do Brasil. Nunca esquecia um nome, uma cara e reconhecia um local em Santa Coisa do Assobio assim que o visse.
Entretanto fui enchendo o meu disco rígido de porcarias e surgiram as agendas electrónicas e os telefones inteligentes.
Não mais esta alma do Senhor soube números de cor ou datas de aniversário, muito menos a da Constituição da República ou o ano da descoberta do Brasil. Esta alma nunca mais soube porra nenhuma pois como não preciso de exercitar a memória, fui esquecendo muitas coisas importantes. Umas que nem sequer me dou ao trabalho de colocar no disco rígido, agora atulhado de lixo, outras que tento colocar mas não consigo.
Agora vejo caras que até me parecem familiares mas que não consigo localizar no espaço e no tempo. Datas, locais ou nomes, são coisas que dificilmente consigo memorizar. E grave, grave, foi quando outro dia não me lembrava do ano de nascimento dos meus filhos. Engasguei-me, pensei quatro vezes, baralhei-me toda e depois queria fazer contas de cabeça e nem isso consegui, bloqueio total.
Tenho cá para mim que o Smartphone e o seu irmão Alzheimer se uniram para me tramar, só pode...
Ou isso, ou quando se começa a não conseguir apagar todas as velas do bolo, por serem tantas e tudo deixa de funcionar...

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

A problemática do foda-se

Esqueçam os posts sobre o tempo e o S. Pedro.
Esqueçam os posts fofinhos sobre o mês de novembro que está a começar.
Esqueçam os posts sobre as terríveis segundas feiras.
Não! Eu hoje quero é falar sobre a problemática do "foda-se"
Isto de conviver muito com homens começa a fazer-me compreender a perfeição, a versatilidade, a multi funcionalidade da palavra foda-se!
Ora, foda-se é uma palavra que se utiliza para coisas boas, para coisas más, para coisas assim-assim e em toda uma parafernália de frases e situações. Aliás, frase ou situação que não tenha um foda-se, não é uma frase ou situação em condições, o foda-se é uma palavra que traduz todo e qualquer sentimento que possam imaginar. Oiço foda-ses amiúde e em situações tão opostas e variadas que já acho que o foda-se é uma palavra sobejamente útil. Experimentem lá um foda-sesito, a ver se não sentem um alívio tamanho e uma resolução imediata para o vosso problema.
Estou até em crer que o foda-se está para mim neste momento como um jardim cheio de flores está para as outras pessoas.
Por vezes dou até comigo a pensar: "Mas... mas não falta qualquer coisa nesta frase?" Estranho não?
E perguntam vocês: "Mas com que tipo de gente é que tu te dás Gaja Maria?"
E respondo eu: " Eia pois é, que raio de gente tão mal formada, esta com quem me dou, foda-se!!"

domingo, 2 de novembro de 2014

Juízo Gaja, juízo!

Muito obrigada a quem desejou as melhoras do meu tendão de aquiles.
Acreditem, hoje depois de calçar os sapatos de encaixe para mais uma maratona, não mais me lembrei da dor no pé.
Lembro-me sim, de como estava a tremer de frio à espera da partida e de me arrepender mil vezes de me meter nestas coisas. Lembro-me sim, de me sentir tão mas tão cansada nos primeiros 10 kms que até parecia que tinha levado com uma marreta. É que isto, depois de uma semana intensa de trabalho, de ir para a night na sexta feira, ter a casa cheia de gente para o almoço de aniversário de MaisVelho no Sábado e fazer uma maratona de btt no domingo e ainda por cima andar com insónias é coisa para deixar uma gaja assim mais para os 50 do que para os 40, de rastos.
Ainda me passou pela cabeça esvaziar um pneu e ir de assistência até à chegada, mas só passou e puf! esfumou-se, eclipsou-se, evaporou-se num ápice que desistir não é palavra que faça parte do meu vocabulário. A classificação ou o tempo não eram importantes pois havia prémios monetários em jogo e as cavalonas estavam lá todas para lutarem por eles, por isso decidi ir na boa a curtir. E o que eu curti a fazer aqueles single tracks cheios de curvas e contra-curvas e troncos de árvore e pontes de madeira por cima de valas e descidas loucas onde um descuido é a morte do artista pois de um dos lados era um abismo com muitos metros e do outro um monte em pedra. Isso sim, é curtição, adrenalina pura, coisa para me fazer esquecer de tudo, até da dor no pé, até do cansaço, até do arrependimento. O gozo que me deu fazer aquilo.
E lá cheguei eu ao fim, suja, cansada, toda amassada mas feliz por ter superado mais um desafio.
E isso é coisa para me dar um alento extra,venha de lá essa segunda feira!

sábado, 1 de novembro de 2014

E eu de andas


Uma gaja vai finalmente fazer a tal saída com as amigas que há meses andava para acontecer. Uma gaja quando sai do casulo sem ser de sapatos de encaixe quer ir gira. Uma gaja acha que ir gira é calçar saltos altos, muito altos, assim tipo andas. E lá vai ela de andas, praticamente em pontas, portanto. Merda de ideia!
Enquanto janta e não janta, a coisa vai, que sentada as andas não incomodam, mas, e porque há sempre um mas nestas coisas, depois do jantar e de uns copitos, uma das minhas amigas quis ir a uma festa de Halloween no castelo de Porto de Mós, lindo não é? Não, pois não é! Gajas sobem o empedrado a pé até ao castelo, e eu de andas. Vai daí chegam ao castelo e começa a chover sendo que a média de idades na festa rondava os 17 anos, e eu de andas. Ora, gajas com mais de 40 sentem-se deslocadas no local, claro e resolvem ir embora descendo o empedrado do castelo agora escorregadio e perigoso até ao carro, e eu de andas. Tropecei, escorreguei, torci os pés, disse uma data de asneiras mas consegui chegar até ao carro, quase em braços, é certo, mas consegui.
Mas uma gaja que anda para sair com as amigas há tanto tempo não pode ir logo para casa, pois não? Pois não e ainda vai até à disco night apreciar as vistas e abanar o esqueleto, e eu de andas....
Não abana muito porque já não havia contições, mas circula por ali em pé durante algum tempo. Pois....
Dei cabo de um tendão de aquiles e encontro-me para aqui, de patinha no ar que mal consigo andar, a fazer gelo. E amanhã é dia de maratona... 
Não terá uma gaja já idade para ter algum tino na córnea, não??

Estava lindo o castelo




sexta-feira, 31 de outubro de 2014

É noite!

Estou na cama a dormir, tento virar-me e sinto um peso no estômago. Abro os olhos e vislumbro na escuridão o perfil da gata a dormir aninhada na minha barriga. Como terá ido parar ali, não teria ela outro lugar para  dormir senão em cima de mim? Eis que a cabeça desperta, prenhe de ideias e frases soltas que se me agigantam querendo ver a luz. É à noite que tudo ganha uma forma dantesca, é à noite, em que está escuro como breu, que tudo nos parece mais sombrio, mais estreito, mais íngreme. Ideias, imagens, cenas soltas,  frases feitas passam-me a correr pela mente, agora em completo alerta.
Desde a festa de aniversário de MaisVelho, à secretário no trabalho amontoada de papeis, ao vidro do carro que não abre, a porta da cozinha que não fecha, as lâmpadas que teimam em se fundir por toda a casa, o frigorífico que deita água, a arca onde nasce mais gelo que no Polo Norte e o secador que explode. Depois ainda vem a limpeza para fazer, a roupa para engomar, as ervas do jardim que tenho para arrancar, o leite e o queijo que esqueci de comprar...
Entretanto chegam também os projetos que tenho por concretizar, mais os que tenho ainda por registar, mais os sonhos e as vontades que à luz da noite, ou a falta dela, parece que nunca vingarão.
Finalmente vem o tempo que não tenho, o salário que não estica, o cansaço que se apodera de mim, a coragem que se esvai, a determinação que se esfuma, quais cortinas de nevoeiro que teimam em ficar cerradas, presas na falta de ar da noite.
Tenho calor, tenho frio, tenho sono, estou exausta. Adormeço finalmente e toca o despertador...
Putas das insónias!!

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Já há festa no castelo

Flausina Amarela acabou de me enviar um SMS. É o aniversário de um dos pagens do rei e começaram as festividades... Eu seria muito feliz naquele castelo e só de olhar já ganhei diabetes...
Flausina amarela, filha, tu arrefinfa-lhes!



O tom do conhecimento

Do Re Mi Fa Sol La Si Do
Oito tons, oito possibilidades que temos para fazer com que nos ouçam com prazer e com vontade. Oito tentativas que temos de acertar ou falhar quando falamos. O tom faz toda a diferença!
Há gente que sabe sempre tudo e raramente tem duvidas ou se engana. Admiro! Gosto de escutar e aprender com essas pessoas quando elas falam em Do Re Mi Fa ou Sol. Já os que falam o que sabem ou até o que não sabem em La Si ou Do, o tom da arrogância , da superioridade e da agressividade, dispenso, são sons demasiado agudos e estridentes para os meus tímpanos tão sensíveis.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Há uma dúvida que me assola

Para mim uma reclamação será sempre uma oportunidade de melhoria, embora saiba que há reclamações que de tão estapafúrdias não tem pés nem cabeça e também há pessoas que reclamam sempre por duas razões, por tudo e por nada, fazendo com que todos fujam delas. Além disso, a pessoa que reclama e sempre mal vista como se de um leproso se tratasse e sempre criticada. E os que aceitam tudo são apelidados de panhonhas e apáticos sem opinião. 
Gente! Somos mal e rudemente atendidos num estabelecimento, vemos uma situação que achamos dever ser denunciada, estão a lixar-nos a fartazana, levamos com uma mosca na sopa..... 
Reclamamos ou engolimos a mosca, pagamos e vamos embora todos contentes só para não levantar ondas?? 

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

A Flausina Amarela

Bem sei que nunca vos apresentei a Flausina Amarela e talvez um dia destes até vos conte a sua triste e ao mesmo tempo hilariante e e linda história, mas por agora saibam apenas que ela é uma princesa que foi atirada da janela do castelo pelas filhas de sua madrasta e amigas ficando cega de um olho, coxa e marreca e tendo sido enviada para uma sucursal do castelo em Adevagar-Se-Vai-Ao-Longe, para tratar de umas merdas que ninguém queria fazer. Isto, porque ao invés de lhe ter dado o badagaio com a queda, Flausina era rija como cornos e sobreviveu.
Telefona-me hoje muito aflita, coitadinha, sua voz chegou entre-cortada e quase não se ouvia porque em Adevagar-Se-Vai-Ao-Longe chega lá pouca rede e não se apanha net, não podendo por isso enviar-me um whatsapp. Dizia-me ela que merda que já era de novo segunda-feira e que continuava um calor do caraças, que mal tinha conseguido descansar o seu único olho de tanto papel e que lhe doía a marreca p'ra caraças.
Pois eu disse-lhe que não ligasse a essas coisas e que fundássemos masera o clube das "Segundas feiras no Castelo" e fizéssemos festas de arromba com os gajos a servirem bolinhos e cafezinhos e a contarem as peripécias do fim de semana. Depois, o resto da manhã, os gajos coçavam a micose enquanto falavam de gajas e nós gajas, cortávamos em fulana e sicrana, líamos as notícias e visitávamos blogues e fazíamos postagens inspiradoras. Que tal?
Finalmente seria já de tarde e a neura já teria passado. Começaríamos então a trabalhar, felizes e contentes e gratas pela vida maravilhosa que tínhamos.
E vocês, o que vos parece? Quererão vocês, queridas flausinas azuis e rosas e verdes, juntar-se a este clube, o clube das "Segundas-feiras no Castelo", para onde vamos estar em pulgas para ir, às segundas de manhãzinha? 

domingo, 26 de outubro de 2014

sábado, 25 de outubro de 2014

As corajosas tolas do Brasil Ride

Terminou mais uma edição do Brasil Ride Btt que andei a seguir desde o início.
Por ser uma prova mítica do Btt, por estarem lá portugueses a correr que ficaram bastante bem classificados e também porque participou um amigo que fizemos nos Açores. Mas do que vos quero falar é da coragem e determinação de duas tolas que participaram numa das provas mais difíceis e duras desta modalidade vejam bem, numa bicicleta "tamdem". A classificação não lhes interessava, nem podia, pois se aquilo é difícil numa bike normal e para os homens, imagino só duas mulheres numa bike de 2 lugares...  Nas fotos estão sempre a rir, parece-me que se divertiram imenso e animaram o pessoal por lá. Além disso deram uma lição a muita gente, estas tolas simpáticas, conseguiram chegar ao fim! Gosto delas.






Hoje foi dia de pedalar pela Missão 24



Missão 24 Correr pela vida é uma ação 100% solidária para a angariação de fundos para Unidade de Cuidados Intensivos de Neonatologia (UCIN) da Maternidade Bissaya Barreto (MBB).
Trata-se de um evento desportivo, aberto a TODOS, onde será possível correr, caminhar ou pedalar, em passadeiras e bicicletas estáticas.

Eu e maridão pegámos nas bikes e dirigimo-nos à Praça Rodrigues Lobo em Leiria onde demos o nosso contributo financeiro e pedalámos algum tempo dando o nosso apoio à causa, nas bicicletas estáticas que lá estavam para o efeito. Por vezes é preciso darmo-nos um pouco a estas causas tão nobres....

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

No fim de contas, não é o amor que tem defeito

O amor é aquele sentimento estranho e contraditório que em certos momentos nos provoca um aperto no coração, que nos trás em constante sobressalto, em constante preocupação e ao mesmo tempo nos preenche cá por dentro, nos enche de felicidade, nos faz transbordar de alegria, nos enche de sorrisos e de gargalhadas. Até de lágrimas, o amor muitas vezes faz com que dos nossos coração brotem lágrimas, algumas de tristeza, outras de felicidade. O amor faz-nos bem querer, faz-nos esquecer, faz-nos lembrar. O amor faz-nos ter esperança, faz-nos acreditar, faz-nos fazer coisas incríveis. É o amor.
Mas o tamanho do nosso amor faz-nos querer reciprocidade, faz-nos criar expectativas, faz-nos esperar algum, ou até o mesmo amor que damos, em troca. É aí que o que se diz ou faz, bom ou mau, nos faz sentir a dobrar e por vezes não desculpar, não perdoar, porque a dor é tão maior. É por isso que temos de ter em conta isso do amor que temos por alguém, quando tomamos uma atitude, quando proferimos certas palavras. Não querendo, claro, com isto dizer que façamos e digamos o que nos der na real gana a todos por quem não nutrimos sentimentos porque tudo ou quase tudo acaba por nos ser perdoado. Há que ter sempre presente o quão podemos magoar uma pessoa, por vezes, nem que seja um desconhecido. 
Vejamos as coisas pelos olhos do outro... 
E eu, continuo a não gostar de ver pessoas que se amam a viver sem harmonia...

Liberdade

Liberdade do pensamento, liberdade da paz, liberdade do amor, liberdade!
Essa sensação indescritível...


Entendo... um pouco

Desconheço o que se passa com as pessoas e fico boquiaberta de ver que ao invés de viverem em harmonia, muitos irmãos, muitos pais e filhos, muitos maridos e esposas e ainda muitos amigos, ficam de costas voltadas e deitam por terra amizades, amores ou o querer bem de uma vida inteira por pequenas desavenças, mal entendidos, atitudes mal interpretadas e não entendo. Ou até entendo, há coisas que se dizem, há coisas que se fazem.. Só não consigo aceitar como é que se passa a vida a desculpar e perdoar atitudes e palavras de desconhecidos na rua, no trabalho, nas lojas, no transito e por todo lado e não se o faz com quem mais se ama.
Será ganância, será inveja, será ciúme, será ódio? Ou pelo contrário, será do sentimento, do bem querer, do amor e da amizade que no final de contas são assim, têm defeito?

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Como é?

Agora que já todos deram as suas sábias opiniões sobre mulheres normais a desfilarem  em biquini, agora que já todos defenderam ou atacaram esqueletos anafados versus esqueletos anoréticos, agora que se criaram correntes de apoio às mulheres menos dotadas de corpos de modelo, agora que as mulheres começaram todas à chapada umas às outras, umas porque acham que as mulheres são cabras umas para as outras e ter curvas e serem gordinhas é que é e outras porque não têm curvas e ganham muito dinheiro com isso e acham que ser gorda é ser relaxada, como é?? Já não precisamos todas de ser magras, não??
Yes!! Eu já venho, vou estar muito ocupada.....


domingo, 19 de outubro de 2014

O meu Facebook só dá fotos do Color Run Leiria, estará avariado, estrampalhado, quiçá amalucado?

É que hoje todos os caminhos aqui da zona iam dar a Leiria e ao evento mais esperado da atualidade, até parece que Leiria não está constantemente a organizar eventos importantes.
Parece no entanto que este era especial e pelo que vejo nas imagens que desfilam pelo meu facebook, sou mesmo capaz de ter perdido o acontecimento do ano, onde havia pessoas, muitas, mesmo muitas pessoas, cerca de 8.000, mascaradas, pintadas, engraçadas. A julgar pelas caras de felicidade de muitos dos meus amigos, parece-me ter sido mais um grande sucesso desta organização.
Mas eu que teimo em ser diferente dos demais, segui por outra estrada e fui dar a Santarém, ao Festival bike e andei a perder-me no meio de rodas, pedaleiros, selins, capecetes e sapatos de encaixe. Por Deus, que vim de lá doente do coração e com as vistas tortas. Revimos muitos dos amigos que fizemos no Btt Challenge dos Açores e MaiNovo andou nas sete quintas a treinar os saltos na sua bike Freestyle. De resto escolhi uma data delas para trazer, só não levei foi um saco de dinheiro nem os cartão de crédito e vim sem nenhuma... fica para a próxima.

Lembrei-me de uma amiga, quando vi esta:


E o último grito da moda são estas, com pneus to tamanho dos das motas, para andar na areia...






sábado, 18 de outubro de 2014