sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Olá, sou a Gaja Maria e sei agora que sou uma telemóvel dependente..

A uma Gaja fascina-a a tecnologia. 
Isto de carregar numa tecla e ver-se noutro lugar, longe das 4 paredes onde se encontra, é coisa para a deixar extasiada. Desde que tem um telemóvel inteligente (cortesia de maridão) uma gaja, sem sair do lugar e mexendo apenas os dedos e os olhos (por isso estou cada vez mais pitosga), consegue ir de Freixo de Espada a Cinta  a Cuba do Alentejo, passando pelo Sobral de Monte Agraço  num ápice, saber a meteorologia em Kuala Lumpur, conversar com filhos, ir ao banco,  escrever e ler autênticas obras de arte, procurar uma nova posição no Kama Sutra, cuscar a nova coleção do Armando e da Luis Vitão, fazer maravilhosas e originais selfies e postar na hora, registar os treinos de bike, fotografar os coelhos a mocar com as coelhas no pinhal e até saber o que fazem os amigos. Eu sei lá, quase tudo, gente, quase tudo.
Eu e ele, o meu telemóvel super inteligente e eu, desenvolvemos desde então uma relação linda e apaixonada, somos inseparáveis, praticamente siameses ao ponto de ele dormir comigo, juntinho à almofada, para que o possa ouvir dizer-me que já é hora de levantar. Sabe tudo sobre mim o meu telemóvel inteligente.
O problema, pessoas, é que o meu telemóvel, tão inteligente e maravilhoso que ele é, mas que nunca mais foi o mesmo desde que caiu dentro do pote da compota de tomate, andava-se-me aqui a perder o piu, coitadinho e antes que se finasse  de vez, lá tive de o levar ao Doutor. 
Digam-me pessoas, como vou eu viver 2 longas semanas sem ele e ele sem mim e longe de tudo e de todos??
Ai que estou tão triste, ai que já estou a ressacar e ainda só passou 1 dia. Ai levem-me ao psicólogo.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

E porque há coisas que não se explicam..

Uma Gaja tem uma carapaça dura com’o raio. Menospreza e ignora tudo quanto é dor, sofrimento ou preocupação. Arranja um saco sem fundo para colocar as suas frustrações e tristezas e tem até uma máscara de alegria que enerva sobremaneira certas pessoas e depois… depois chora a ver um videoclip…


Há coisas que não se explicam

Observam-se, sentem-se, dissecam-se, interiorizam-se, analisam-se e…. não adianta! Mastigam-se e engolem-se. Ponto.
Siga! Em frente e sem olhar para trás.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Ein?

Vai não vai há uma coisa que se me aflora aqui ao pensamento. Será o sentido de humor directamente proporcional ou inversamente proporcional à inteligência? Ou será que não tem nada a ver?

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

"Diz que" querer é poder

Será que se quisermos muito, muito uma coisa e pensarmos nela com muita, muita força e muita, muita vontade e com pensamento muito, muito positivo, ela acontece??

Isto de ser uma gaja propensa a comichões é uma grande chatice

Sim, fui feliz durante muitos e longos anos, tinha comichão e pimba, lá me coçava com as lindas unhacas que Deus me deu. Se a comichão era porventura em local onde eu não chegava, havia sempre um voluntário à força disposto a coçar-me. Era a loucura. Mas eis que veio a moda das unhas de gel, essa coisa do demónio para quem tem comichões. Nunca mais eu fui a mesma pois o coçamento com unhas de gel não é de todo a mesma coisa. De tanto me verem coçar e até tomar anti histamínicos para alívio das ditas cujas, peles sensíveis é o que é, chegaram a oferecer-me um coçador. De madeira, comprido, com uma mãozita na ponta, mas aquilo não dava jeito nenhum para andar na carteira. Fui então assim um pouco menos feliz durante dois anos no que às comichões diz respeito, resolvendo tirar o gel...
Gajas que têm comichões, nunca tirem o gel!!!
Além de moles e fraquinhas, as unhas têm de andar um tempo rentes para não se partirem, o que dificulta, senão impossibilita o acto de coçar! Anseio o dia em que as minhas unhas voltem a ser o que eram, isto, claro, se não me der um "vipe" e voltar a usar gel. Imaginem só se eu fosse homem e tivesse bolas para coçar...

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Acho que vou virar sogra...

Gaja que é mãe sente e sabe estas coisas. Sabe porque sabe, pronto!
Pelos vistos Amiga Colorida de filho esteve lá em casa, diz que é a tal, a colorida. Se é ou não colorida náo sei que não lhe vi a cor. Uma coisa é. Certa, está contratada e pode ir todas as semanas de preferência a sexta-feira...
Mas depois uma Gaja fica aqui a remoer... É que em vez de ficarem a ver televisão, coitados, ou a jogar xadrez, ela deixou quarto de filho num brinquinho de tão arrumado...

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Eu, comigo

Hoje apeteceu-me ir pedalar sozinha.
Sozinha não, eu, a minha bike e a minha música, uma tríade imbatível. Quase 40 kms a cantar bem alto sem partir vidros, a pensar e a amadurecer umas ideias sem deitar fumo, a observar a paisagem e até a tirar algumas fotos, com o telemóvel claro, que não dá jeito pedalar com a máquina a tiracolo, há quanto tempo não saio para fotografar...
Apesar do inverno rigoroso e das caretas que a manhã fez, já se ouvem os passaritos a cantar, as árvores do entrudo já estão em flor e até encontrei uns cogumelos. Isto é bom, quer dizer que tudo segue o seu curso normal e não vale a pena desesperar qualquer que sejam as contrariedades. Não fosse uma nuvem de mosquitos que atravessei onde vários me entraram pelo nariz e pela boca que tive de parar para os cuspir e tinha sido uma manhã perfeita. Eu, comigo...






sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Omessa!!

Alguém em quem não punha a vista em cima há c’anos e que encontrei hoje, disse-me que eu parecia um rabo de bacalhau…

Ora pensei, pensei e repensei, inclusive fui á net ver umas imagens, “googlei” o tema e não encontrei qualquer semelhança entre um rabo de bacalhau e a minha pessoa, pelo que fiquei sem perceber se tal cumprimento seria um elogio ou uma crítica. Mas depois, continuava aqui ainda a pensar em tais palavras e será? Será, porventura, quiçá, que tal expressão tem alguma coisa a ver com “feia de magra” ou “cadavérica” adjectivos queridos e fofos com que já me brindaram???


Cenas da vida de uma Gaja poupada. Ou que tenta ser, vá…

Não se enervem nem se enojem, mas há coisas que uma gaja tem de fazer para poupar uns Euros para gastar em merdas sem jeito nenhum e sem que por isso deixe de ser uma gaja finesse, ok? Eis algumas:
  • Lamber a tampa do iogurte
  • Reutilizar a cápsula do café para fazer meia de leite para o pequeno-almoço
  • Utilizar as rodelas de algodão desmaquilhante de ambos os lados
  • Quase saltar em cima do tubo da pasta de dentes para ver se ainda sai alguma coisa
  • Ter tudo quanto é frasco ou garrafa em fim de vida de “pernas para o ar” para que possa escorrer e utilizar o que está no fundo
  • Cortar e rapar o conteúdo dos que não escorrem
  • Guardar tudo quanto é saco de plástico para colocar o lixo
  • Lavar, secar e reutilizar os sacos de congelação
  • Utilizar mais do que uma vez os lenços de papel
  • Estender a roupa de madrugada ao sol (mas que é feito dele??)  para poupar no gasto de electricidade da máquina de secar
  • Acender a lareira com lenha do pinhal de Papai para não ligar o aquecimento (esta é a que mais me custa…)
  • Passar a ferro ao domingo para poupar na Mulher a Dias.. (Ai!! Esta também dói)
  • Vender na net coisas que já não utilizo
  • Ver os filmes on line em vez de ir ao cinema
  • Cortar a franja em casa
  • Levar a marmita do almoço para o trabalho...

 Eita, vida de pobre!! (ler com sotaque brasileiro)


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Questões de pele

"Diz que" há questões de pele. Sou capaz de acreditar pois por vezes também as tenho, chamo-lhes é outra coisa.

Falhas de comunicação

"Diz que" a culpa é sempre do emissor.
Eu... tenho as minhas dúvidas pois uma coisa é o que nós dizemos e outra é o que o nosso interlocutor entende.

Silêncio

Quantas e quantas vezes ansiamos por que se quebre o silêncio. Quantas vezes aguardamos por umas palavras, uma melodia, o crepitar de uma lareira acesa, o bulício da rua, o teclar de alguém a comunicar com o mundo, o barulho da vida, algo. Algo que nos tire do marasmo em que nos encontramos, da melancolia que sentimos, do silêncio que nos dói...
E quantas, quantas vezes, no meio do barulho da vida ansiamos por um momento de silêncio, quantas vezes olhamos em volta e o que nos rodeia parece ensurdecedor. Quantas vezes o silêncio nos diz mais que mil sons...

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Irmãos e Irmãs

Irmã é 7 anos mais velha do que eu (eu sei, ambas aparentamos ser muito novas J, temos genes queridos e fofinhos é o que é) e sempre nos demos bem.
Eu, miúda MaiNova e inconsequente, reguila e refilona ainda lhe atazanava o juízo e lhe fazia tropelias, mas Irmã, que gostava muito de crianças, protectora, sensata e assertiva, dava-me sempre a volta e ainda hoje somos bastante unidas.
Irmã foi aquela com quem partilhei quarto, a que me dava atenção apesar de ser mais velha, a que vi crescer ao meu lado, a que vi começar a namorar, a que vi casar e ter filhos. Ela era a Irmã que assobiava quando era hora de jantar para eu vir da brincadeira a tempo de não ser castigada por Mamãe, era a que intercedia para que os meus pais me deixassem sair, a que me comprou um livro sobre Educação Sexual e a pessoa com que falei sobre menstruação. Foi ainda a que me arranjou o cabelo e a roupa para a minha primeira festa de adolescente e a que me deu um ombro sempre que precisei…

Tem um coração do tamanho do mundo a minha Irmã e tudo o que aconteceu de menos bom entre nós ou dos defeitos dela, eu nem tenho sequer memórias… e é por isso que não entendo que há irmãos e irmãs que se desentendem e se chateiam para a vida toda. É isso e ver os meus próprios filhos continuarem a ser como cão e gato…

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Tugalandia # 2


Fiquei curiosa em saber onde moram as 4 pessoas cujos nomes estão nesta caixa de correio.
Não há casas ali perto...


Problemas. A minha vida é só problemas

E após substituição de 7 telhas partidas e isolamento temporário da floreira da varanda até se poder arranjar..
Mas para que merda fui eu querer uma varanda com floreira no telhado? Eu bem tinha dito a Papai que não queria fazer porra de casa nenhuma, que o que eu queria mesmo era viver num apartamento tipo estúdio, sem pátios, sem varandas, sem rectângulos de relva e outras cenas para me chatearem, mas ele que era teimoso como o raio e achava que eu ficava melhor com uma casa, deu o terreno e disponibilizou-me até para contribuir, fazer o quê?

Mas estava eu a dizer que já não me sinto tão sem abrigo pois já não chove na minha sala…


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Tugalandia # 1


Este cão era a atracção principal de uma das aldeias de xisto que visitámos em 2013. Fazia o pino, andava em pé como as pessoas, dava a patinha, sorria e saltava apenas nas patas traseiras. Em 2013 voltámos lá e procurámos logo por ele a saber se havia habilidades novas. Tinha emigrado para França... Perdeu-se mais um grande artista.


 



Facto

Há de facto coisas que fazem desmoronar fortalezas. Poder, inteligência, dinheiro, estratégia.. e pessoas.
Sempre as pessoas!

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Barbatanas nr. 35 alguém tem por aí?

Depois de uma noitada de "combíbio" até às tantas da matina, gostava eu cá de saber de quem foi a rica ideia de irmos pedalar toda a tarde, pois ao fim de 5 kms estávamos todos bons era para voltar para trás e dormir uma bela de uma soneca no sofá. Mas não, a malta gosta de sofrer e decidiu ir passear mas a dar ao pedal lá para os lados do rio Lis. Está tudo alagado para aquelas bandas, houve até sítios em que tivemos de voltar para trás porque para a frente só se fosse de barbatanas...
As fotos de cima são do SPA e do parque infantil das Termas de Monte Real e as de baixo, das zonas circundantes. Uma pena mesmo ver isto assim...


 E quando a fome aperta e para não perder a embalagem, ao Km 50 fizemos uma paragem para lanchar...


Sandocha de leitão acompanhada de um frisante fresquinho. Tratamo-nos bem ein??
Andas numas ricas vidas Gaja Maria, ai andas, andas...

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Então pequenada?

Tudo a postos para a não comemoração do dia de S. Valentim?
Pois que aparentemente ninguém é de comemorações deste dia, tudo odeia corações e ursinhos de peluche e restaurantes cheios e com velinhas e música lamechas e rebéubéu pardais ao ninho.
Eu, que também não sou de comemorações neste dia claro, que também odeio corações e ursinhos e restaurantes cheios e com velinhas e músicas lamechas mas que, pelo sim pelo não, não vá apelidarem-me de embirrante e não romântica, só por isso claro, vou jantar fora. Bom, na verdade, eu e maridão e mais alguns casais amigos, mas vou jantar fora ok? E não é na varanda, é mesmo no restaurante, á pinha e com velinhas e músicas lamechas. E também, pelo sim pelo não, sei lá, até pode apetecer-me, colei isto na porta do quarto, não vão os putos querer saber porque é que não há jantar e ao chegarem a meio da noite a casa acharem que há tourada dentro do quarto...


quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Coça-me as costas???


E eu que até gosto da Aurea....


Posto isto...

Uma vez analisadas as cotas de mercado e os balanços analíticos sintéticos dos últimos 10 anos, as oscilações da bolsa e o orçamento de estado para esta área e, concluindo que há pontos que não são assim tão favoráveis, mas atendendo ao facto de que tudo à minha volta mete água de há uns meses para cá e que há água no céu, há água nas terras, há água no mar e nos rios e agora até na minha garagem e a escorrer-me pela chaminé dentro de casa, olha, vou dedicar-me  à actividade piscatória.
Proveniente de águas salgadas ou doces, marcha tudo, até peixe...
Já escolhi até o outfit adequado...

imagem retirada da net


quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Manobras de diversão

Verifiquei que é de facto de extrema e vital importância saber se o Hollande engravidou a amante ou se o Obama anda a ver se a bunda negra da Beyoncé é mais ou menos jeitosa que a bunda negra da Michelle (ouvi dizer que bunda de negra dá a volta à cabeça dos homens...)
E eu, burra, inculta e a arriscar-me a ser excluída da sociedade vejam bem, a pensar que o importante era que eles governassem bem os seus países e que tomassem as decisões certas...

Sinais do tempo?

Agora que eu e as minhas amigas já todas temos os filhos crescidos e alguns até já são adultos e perderam a graça, já não dizem palavras novas, já não fazem brincadeiras dignas de registo e já não há histórias ou graçolas para contar. Agora, por entre dezenas de outros assuntos, damos por nós, a maioria das vezes, a falar dos nossos gatos e dos nossos cães…
Um dia destes quer-me cá parecer que ainda acabamos a falar de netos..

Deus queira que sim e não é por nada, mas que não seja tão depressa.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Adoro os meus gatos e desculpo tudo

Desculpo o pêlo por todo o lado, desculpo os sofás arranhados e as alturas em que me roubam o lugar, desculpo quando vêm a correr patinhar o chão ao descobrirem que o estou a lavar, desculpo até o facto de não poder ter jarras com flores pois teimam em ir lá beber água e viram-nas e partem-nas. Desculpo a parte em que correm um atrás do outro feitos loucos durante a noite e me acordam e quando enrolam todos os tapetes e quando dormem valente sestas em cima da roupa acabada de passar e me lambem a comida quando me esqueço de a tapar ou a deixo a descongelar em cima do lava-louça. Desculpo tudo. Desculpo até a pequena fortuna que gasto em produtos para eles, desde comida, areia, sacos para a areia, vacinas, anti-pulgas, desparasitantes, veterinários, tudo.
Tudo eu desculpo por aqueles momentos de miminho e colinho e festinhas, por aqueles olhares meigos, aquela lealdade, aqueles bigodes lindos, aquelas patinhas fofas, aquelas turrinhas a chamar a atenção, aquele ronrom de felicidade.
Eu desculpo tudo por conta da paixão que tenho por felinos.
Mas há uma coisa que me custa… mijarem-me nas bacias da roupa? Cocósarem milhentos cocós por dia? Eu ir limpar o WC deles, colocar a areia suja dentro de um saco e ao pegar nele, este romper-se e ficar com o chão cheio de areia com xixis e cocós de gato por todo o lado, qual campo minado onde nem posso movimentar um pé pois sujeito-me a pisar uma mina e ficar o dia todo com o cheiro no nariz?

Oh Pah! Era escusado xixisarem e cocosarem tanto não? Ele há dias predestinados para limpar merdunça, é o que é.. 

Assim sendo, vai ser em grupo

Já pensei em vestir-me de coelhinha da Playboy, mas com este frio não me apetece nada ter apenas um pom-pom no rabo e umas orelhas de pêlo como outfit, já pensei em sair toda nua de dentro de um bolo a cantar o hino do Sporting (ele ia adorar), mas não sei fazer um bolo tão grande, também já pensei em fazer um caminho de velas até ao quarto e encher a banheira de espuma e pétalas de rosa, mas o que iria conseguir era um par de gatos curiosos chamuscados e também…ao preço que está o gás e a água…
Não sei o que faça, isto ao fim de 7 anos de namoro e quase 23 de casados já não há criatividade que resista a mais um dia de S. Valentim.

Em calhando desta vez vou comemorar em grupo (!!) Ei, nada disso que estão a pensar. Eu e os meus amigos, os casais do costume, os do peito, tínhamos uma saída combinada  que andávamos a adiar. Vai ser dia 14, pois claro. O restaurante está marcado e o itinerário apalavrado, o resto… olha, seja o que Deus quiser.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

E a festa continua

Nada melhor para começar uma segunda-feira do que ser acompanhada até ao trabalho com o som do graniso de tal forma barulhento que nem consegui ouvir a mixórdia de temáticas. Isto continua a meter água e de que maneira... Boa semana :)

domingo, 9 de fevereiro de 2014

A bola tem destas coisas

A de juntar pessoas.
Estava tudo a postos para assistir a mais um Derby. Uns do Benfica, outros do Sporting, juntos e unidos a confraternizar. Ninguém se chateia, todos se respeitam, todos se divertem.
Haja vinho, haja comida, haja amizade, haja alegria, haja vinho. Já disse haja vinho?
Desta vez não chegou a haver jogo, mas não faz mal, valeu pela casa cheia, pelas gargalhadas à lareira. Haja vinho. Até terça-feira!



sábado, 8 de fevereiro de 2014

A nascente do rio Lis

Hoje foi dia de pedalanço! Estava combinado irmos para a serra mas estava frio, muito vento e ameaçava chover, por isso resolvemos ir subir uns trilhos novos. Só tive frio nos 2 primeiros kms porque depois... depois comecei a subir e passou-me de tal forma o frio que até me veio ao gorgomilo a sopa da pedra que comi ao almoço. Uf! Alguém sugeriu irmos então ver a nascente do rio Lis que devia estar cheia de água...




E estava mesmo! É aqui que nasce o rio que atravessa Leiria e é impressionante a força com que aquela água, tão pura e cristalina brota da terra e avança cheia de pujança por aí adiante rasgando a terra à sua passagem. E pensar que já vi aquilo quase seco...
Bom, no regresso fomos sempre acompanhando o rio até à cidade, Penso que se houver mais alguns dias de chuva intensa, vai mais uma vez transbordar...
Mais uma tarde de pedalanço espectacular. Vão por mim, experimentem que isto dá saúde e faz crescer....

Já na cidade

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Os que nos morrem

São muitas as pessoas que ao longo da vida nos nascem e são muitas também as que nos morrem…
Há pessoas que nos vão morrendo devagarinho. A cada dia que passa morrem-nos sempre mais um pouco até que nos morrem definitivamente, coisa que até já esperávamos. Outras há que nos morrem de repente sem avisar e nos deixam surpreendidos por nos terem morrido assim, sem mais nem menos, sem nós percebermos porque nos morreram. Há também as que parece que nos vão morrer ou até que já nos morreram mas que de repente voltam a nascer e nos fazem muito felizes e há ainda as outras, aquelas que nunca nos morrem, as que, aconteça o que acontecer, façamos nós o que fizermos, ou elas, nunca nos morrem. Quero ainda falar de outras que nunca nos morrem porque nunca nos chegaram a nascer e, por fim, daquelas que nós matamos. Umas temos pena, outras nem por isso, outras queremos matar mas não temos coragem. Eu já matei algumas, outras há que me mataram a mim é certo e são muitas as que, mesmo morrendo, nunca nos morrem.

Uma coisa é certa, cada vez me morrem mais, cada vez me nascem menos…
Uma pena, é uma pena.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Mas que raio... mais uma aplicação milionária do Face??

O Facebook está minado de filmes... são filmes e mais filmes, cada pessoa partilha o seu.
Mas sou só eu que até acho engraçado mas que não partilho o meu próprio, nem vejo nenhum dos que aparecem??

Nós e os animais, os animais e nós…

MaiNovo quando era bebé e eu viajava em trabalho, ficava sempre doente. Tinha febres, falta de ar, doía-lhe tudo, mas após a visita ao Hospital sem lhe encontrarem qualquer doença., o que vinha escrito no livrinho era “Saudades da Mãe!”
Já o gato da minha sobrinha, o Sansão, que em tempos até já foi Sissi, não sei mas a determinada altura descobriram-lhe umas cenas por baixo da cauda… Dizia eu que o Sansão, há já 9 anos que anda com Sobrinha da Pronvíncia para Lisboa e de Lisboa para a Província apenas se separando dela por altura das férias, viu-se agora a viver em casa da avó na Província por 6 meses, pois ela foi fazer estágio nos States. Ao fim de 2 semanas, o raio do gato foi parar ao veterinário completamente KO, coitado do bicho. Análises para cá e para lá, internamento, várias horas de soro porque simplesmente se recusava a comer e não lhe encontraram nada. Por acaso o Sansão também tem um livrinho e por acaso foi lá escrito “Saudades da Dona!”
Também o gato de Mamãe, o Toni, quando sente a ausência da sua companhia, pisga-se sabe-se lá por onde que até hoje estamos para descobrir e vem miar à minha porta, a pedir colinho.
Acho incrível isto dos bichos e das semelhanças que existem entre nós….


terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Os rapa-tachos!

Estão a ver aquelas espátulas, flexíveis, que dão para utilizar dos dois lados, que ora raspam e rapam de um lado, ora raspam e rapam de outro de forma a aproveitar tudinho e se utilizam conforme dá mais jeito, estão?

Eu chamo-lhe os rapa-tachos mas há quem lhes chame aproveitadores, manipuladores, graxistas...

O que me chateia


A mim o que me chateia não é não ter um “Cessna” das bicicletas, com quadro em titânio feito à medida, muito mais leve que os dos outros, com acessórios todos topo de gama dos mais caros que há e rodas XPTO anti-empeno.
A mim o que me chateia não é ter uma simples bike apropriada para a prática do Btt, que até é em carbono para ser leve, com acessórios também apropriados de alguma qualidade porque apanham com areia, água, lama e pedras e têm de ser resistentes e leves para facilitar a transposição dos obstáculos, nem sequer me chateia não ter rodas XPTO anti-empeno mas sim uns pneus largos e cardados para resistirem a tudo e aderirem a pisos irregulares mais segura e comodamente, pois para quem começou com uma Trek antiga, em 2ª ou 3ª mão que pesava horrores, a mim, a minha Giant Composite, parece-me um Ferrari.
A mim não me chateia chegar a casa toda suja de lama, molhada, transpirada, esfalfada ou moída das pernas e do traseiro. A mim não me chateia ficar com uns calções desenhados nas pernas e uns óculos na cara por ter ido pedalar sem protector nem ir para a praia com as pernas todas arranhadas. A mim não me chateia ter de fazer subidas tão mas tão difíceis que por vezes tenho de desmontar e fazer o resto com a bike à mão, muito menos ter de entrar em lagos ou riachos para passar para o outro lado e ir o resto do caminho a pingar..
A mim o que me chateia mesmo é quando vou pedalar na estrada na minha Giant Composite de Btt, ser ultrapassada pelo pessoal das bikes de ciclismo que até parece que eu estou parada…
A mim o que me chateia é ser ultrapassada por umas porras de umas bikes, que se levantam só com um dedo de tão leves, com rodas da grossura de um dedo mindinho que mal tocam na estrada e aqueles volantes em forma virgula e eu querer persegui-los e não conseguir...
A mim o que me chateia é quando eles já vêm para cá e eu ainda vou para lá, é eles passarem por mim a cento e 200 à hora e ainda serem tão simpáticos de se virarem para trás e dizerem: “Está bem miúda!”

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Não façam isto em casa!

Uma gaja habitua-se a coisas postiças.
Desde unhas, pestanas, extensões de cabelo, calças com chumaços no rabo, sutiãs com almofadas, silicone, botox, dentes de ouro, brilhantes, piercings e mais uma panóplia de artefactos para embelezar/enganar/atrasar esta coisa que e a natureza e a idade. 
Uma gaja até aprecia e adere a algumas delas.
Este fim de semana porém, tive um rasgo naif e resolvi assumir as lindas unhas que Deus me deu.
Tirei o gel, Blhac!

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Finalmente!

Há semanas que o Sr. S. Pedro anda que não se aguenta de tão rabugento, raios o partam, mas este fim de semana lá foi beber um copo a outro lado dando-nos tréguas e lá deixando que uns raios de sol nos iluminassem e aquecessem.
Eu, fartei-me de pedalar e como eu dezenas de outros ciclistas sedentos de ar livre e de pedaladas. Era vê-los aos bandos por essas estradas e por esses pinhais adentro.
Ontem foram 56 kms de estrada e hoje 42 de Btt com a trupe do costume e mais alguns que encontrámos pelo caminho e se juntaram a nós. Horas bem passadas com direito a pastel de nata na praia e tudo. Pena mesmo foi ver os estragos que as marés fizeram durante a noite. Ondas enormes e cheias de força, galgaram paredões, estradas, pedras e até casas, destruindo muita coisa à sua passagem, uma pena mesmo.
Amanhã haveria de ser sábado para eu descansar vocês não acham?