sexta-feira, 31 de outubro de 2014

É noite!

Estou na cama a dormir, tento virar-me e sinto um peso no estômago. Abro os olhos e vislumbro na escuridão o perfil da gata a dormir aninhada na minha barriga. Como terá ido parar ali, não teria ela outro lugar para  dormir senão em cima de mim? Eis que a cabeça desperta, prenhe de ideias e frases soltas que se me agigantam querendo ver a luz. É à noite que tudo ganha uma forma dantesca, é à noite, em que está escuro como breu, que tudo nos parece mais sombrio, mais estreito, mais íngreme. Ideias, imagens, cenas soltas,  frases feitas passam-me a correr pela mente, agora em completo alerta.
Desde a festa de aniversário de MaisVelho, à secretário no trabalho amontoada de papeis, ao vidro do carro que não abre, a porta da cozinha que não fecha, as lâmpadas que teimam em se fundir por toda a casa, o frigorífico que deita água, a arca onde nasce mais gelo que no Polo Norte e o secador que explode. Depois ainda vem a limpeza para fazer, a roupa para engomar, as ervas do jardim que tenho para arrancar, o leite e o queijo que esqueci de comprar...
Entretanto chegam também os projetos que tenho por concretizar, mais os que tenho ainda por registar, mais os sonhos e as vontades que à luz da noite, ou a falta dela, parece que nunca vingarão.
Finalmente vem o tempo que não tenho, o salário que não estica, o cansaço que se apodera de mim, a coragem que se esvai, a determinação que se esfuma, quais cortinas de nevoeiro que teimam em ficar cerradas, presas na falta de ar da noite.
Tenho calor, tenho frio, tenho sono, estou exausta. Adormeço finalmente e toca o despertador...
Putas das insónias!!

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Já há festa no castelo

Flausina Amarela acabou de me enviar um SMS. É o aniversário de um dos pagens do rei e começaram as festividades... Eu seria muito feliz naquele castelo e só de olhar já ganhei diabetes...
Flausina amarela, filha, tu arrefinfa-lhes!



O tom do conhecimento

Do Re Mi Fa Sol La Si Do
Oito tons, oito possibilidades que temos para fazer com que nos ouçam com prazer e com vontade. Oito tentativas que temos de acertar ou falhar quando falamos. O tom faz toda a diferença!
Há gente que sabe sempre tudo e raramente tem duvidas ou se engana. Admiro! Gosto de escutar e aprender com essas pessoas quando elas falam em Do Re Mi Fa ou Sol. Já os que falam o que sabem ou até o que não sabem em La Si ou Do, o tom da arrogância , da superioridade e da agressividade, dispenso, são sons demasiado agudos e estridentes para os meus tímpanos tão sensíveis.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Há uma dúvida que me assola

Para mim uma reclamação será sempre uma oportunidade de melhoria, embora saiba que há reclamações que de tão estapafúrdias não tem pés nem cabeça e também há pessoas que reclamam sempre por duas razões, por tudo e por nada, fazendo com que todos fujam delas. Além disso, a pessoa que reclama e sempre mal vista como se de um leproso se tratasse e sempre criticada. E os que aceitam tudo são apelidados de panhonhas e apáticos sem opinião. 
Gente! Somos mal e rudemente atendidos num estabelecimento, vemos uma situação que achamos dever ser denunciada, estão a lixar-nos a fartazana, levamos com uma mosca na sopa..... 
Reclamamos ou engolimos a mosca, pagamos e vamos embora todos contentes só para não levantar ondas?? 

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

A Flausina Amarela

Bem sei que nunca vos apresentei a Flausina Amarela e talvez um dia destes até vos conte a sua triste e ao mesmo tempo hilariante e e linda história, mas por agora saibam apenas que ela é uma princesa que foi atirada da janela do castelo pelas filhas de sua madrasta e amigas ficando cega de um olho, coxa e marreca e tendo sido enviada para uma sucursal do castelo em Adevagar-Se-Vai-Ao-Longe, para tratar de umas merdas que ninguém queria fazer. Isto, porque ao invés de lhe ter dado o badagaio com a queda, Flausina era rija como cornos e sobreviveu.
Telefona-me hoje muito aflita, coitadinha, sua voz chegou entre-cortada e quase não se ouvia porque em Adevagar-Se-Vai-Ao-Longe chega lá pouca rede e não se apanha net, não podendo por isso enviar-me um whatsapp. Dizia-me ela que merda que já era de novo segunda-feira e que continuava um calor do caraças, que mal tinha conseguido descansar o seu único olho de tanto papel e que lhe doía a marreca p'ra caraças.
Pois eu disse-lhe que não ligasse a essas coisas e que fundássemos masera o clube das "Segundas feiras no Castelo" e fizéssemos festas de arromba com os gajos a servirem bolinhos e cafezinhos e a contarem as peripécias do fim de semana. Depois, o resto da manhã, os gajos coçavam a micose enquanto falavam de gajas e nós gajas, cortávamos em fulana e sicrana, líamos as notícias e visitávamos blogues e fazíamos postagens inspiradoras. Que tal?
Finalmente seria já de tarde e a neura já teria passado. Começaríamos então a trabalhar, felizes e contentes e gratas pela vida maravilhosa que tínhamos.
E vocês, o que vos parece? Quererão vocês, queridas flausinas azuis e rosas e verdes, juntar-se a este clube, o clube das "Segundas-feiras no Castelo", para onde vamos estar em pulgas para ir, às segundas de manhãzinha? 

domingo, 26 de outubro de 2014

sábado, 25 de outubro de 2014

As corajosas tolas do Brasil Ride

Terminou mais uma edição do Brasil Ride Btt que andei a seguir desde o início.
Por ser uma prova mítica do Btt, por estarem lá portugueses a correr que ficaram bastante bem classificados e também porque participou um amigo que fizemos nos Açores. Mas do que vos quero falar é da coragem e determinação de duas tolas que participaram numa das provas mais difíceis e duras desta modalidade vejam bem, numa bicicleta "tamdem". A classificação não lhes interessava, nem podia, pois se aquilo é difícil numa bike normal e para os homens, imagino só duas mulheres numa bike de 2 lugares...  Nas fotos estão sempre a rir, parece-me que se divertiram imenso e animaram o pessoal por lá. Além disso deram uma lição a muita gente, estas tolas simpáticas, conseguiram chegar ao fim! Gosto delas.






Hoje foi dia de pedalar pela Missão 24



Missão 24 Correr pela vida é uma ação 100% solidária para a angariação de fundos para Unidade de Cuidados Intensivos de Neonatologia (UCIN) da Maternidade Bissaya Barreto (MBB).
Trata-se de um evento desportivo, aberto a TODOS, onde será possível correr, caminhar ou pedalar, em passadeiras e bicicletas estáticas.

Eu e maridão pegámos nas bikes e dirigimo-nos à Praça Rodrigues Lobo em Leiria onde demos o nosso contributo financeiro e pedalámos algum tempo dando o nosso apoio à causa, nas bicicletas estáticas que lá estavam para o efeito. Por vezes é preciso darmo-nos um pouco a estas causas tão nobres....

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

No fim de contas, não é o amor que tem defeito

O amor é aquele sentimento estranho e contraditório que em certos momentos nos provoca um aperto no coração, que nos trás em constante sobressalto, em constante preocupação e ao mesmo tempo nos preenche cá por dentro, nos enche de felicidade, nos faz transbordar de alegria, nos enche de sorrisos e de gargalhadas. Até de lágrimas, o amor muitas vezes faz com que dos nossos coração brotem lágrimas, algumas de tristeza, outras de felicidade. O amor faz-nos bem querer, faz-nos esquecer, faz-nos lembrar. O amor faz-nos ter esperança, faz-nos acreditar, faz-nos fazer coisas incríveis. É o amor.
Mas o tamanho do nosso amor faz-nos querer reciprocidade, faz-nos criar expectativas, faz-nos esperar algum, ou até o mesmo amor que damos, em troca. É aí que o que se diz ou faz, bom ou mau, nos faz sentir a dobrar e por vezes não desculpar, não perdoar, porque a dor é tão maior. É por isso que temos de ter em conta isso do amor que temos por alguém, quando tomamos uma atitude, quando proferimos certas palavras. Não querendo, claro, com isto dizer que façamos e digamos o que nos der na real gana a todos por quem não nutrimos sentimentos porque tudo ou quase tudo acaba por nos ser perdoado. Há que ter sempre presente o quão podemos magoar uma pessoa, por vezes, nem que seja um desconhecido. 
Vejamos as coisas pelos olhos do outro... 
E eu, continuo a não gostar de ver pessoas que se amam a viver sem harmonia...

Liberdade

Liberdade do pensamento, liberdade da paz, liberdade do amor, liberdade!
Essa sensação indescritível...


Entendo... um pouco

Desconheço o que se passa com as pessoas e fico boquiaberta de ver que ao invés de viverem em harmonia, muitos irmãos, muitos pais e filhos, muitos maridos e esposas e ainda muitos amigos, ficam de costas voltadas e deitam por terra amizades, amores ou o querer bem de uma vida inteira por pequenas desavenças, mal entendidos, atitudes mal interpretadas e não entendo. Ou até entendo, há coisas que se dizem, há coisas que se fazem.. Só não consigo aceitar como é que se passa a vida a desculpar e perdoar atitudes e palavras de desconhecidos na rua, no trabalho, nas lojas, no transito e por todo lado e não se o faz com quem mais se ama.
Será ganância, será inveja, será ciúme, será ódio? Ou pelo contrário, será do sentimento, do bem querer, do amor e da amizade que no final de contas são assim, têm defeito?

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Como é?

Agora que já todos deram as suas sábias opiniões sobre mulheres normais a desfilarem  em biquini, agora que já todos defenderam ou atacaram esqueletos anafados versus esqueletos anoréticos, agora que se criaram correntes de apoio às mulheres menos dotadas de corpos de modelo, agora que as mulheres começaram todas à chapada umas às outras, umas porque acham que as mulheres são cabras umas para as outras e ter curvas e serem gordinhas é que é e outras porque não têm curvas e ganham muito dinheiro com isso e acham que ser gorda é ser relaxada, como é?? Já não precisamos todas de ser magras, não??
Yes!! Eu já venho, vou estar muito ocupada.....


domingo, 19 de outubro de 2014

O meu Facebook só dá fotos do Color Run Leiria, estará avariado, estrampalhado, quiçá amalucado?

É que hoje todos os caminhos aqui da zona iam dar a Leiria e ao evento mais esperado da atualidade, até parece que Leiria não está constantemente a organizar eventos importantes.
Parece no entanto que este era especial e pelo que vejo nas imagens que desfilam pelo meu facebook, sou mesmo capaz de ter perdido o acontecimento do ano, onde havia pessoas, muitas, mesmo muitas pessoas, cerca de 8.000, mascaradas, pintadas, engraçadas. A julgar pelas caras de felicidade de muitos dos meus amigos, parece-me ter sido mais um grande sucesso desta organização.
Mas eu que teimo em ser diferente dos demais, segui por outra estrada e fui dar a Santarém, ao Festival bike e andei a perder-me no meio de rodas, pedaleiros, selins, capecetes e sapatos de encaixe. Por Deus, que vim de lá doente do coração e com as vistas tortas. Revimos muitos dos amigos que fizemos no Btt Challenge dos Açores e MaiNovo andou nas sete quintas a treinar os saltos na sua bike Freestyle. De resto escolhi uma data delas para trazer, só não levei foi um saco de dinheiro nem os cartão de crédito e vim sem nenhuma... fica para a próxima.

Lembrei-me de uma amiga, quando vi esta:


E o último grito da moda são estas, com pneus to tamanho dos das motas, para andar na areia...






sábado, 18 de outubro de 2014

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Eu cá já merecia era um patrocínio, isso sim

Sou porque sou a melhor cliente da marmelada do Pingo Doce. Gosto pronto e até já divulguei a várias pessoas esta gostosura. É que como gasto muitas energias a pedalar e no ginásio, tenho de repor algumas, cof, cof (eu sou mas é uma grande gulosa, mas não digam a ninguém) e todas as manhãs e tardes incluo no meu lanche umas tostitas com marmelada. Mas cansada de tanta ingratidão por parte do Pingo Doce, sim, porque isto trata-se de um verdadeiro caso de ingratidão, pois estou aqui a fazer publicidade gratuita, resolvi, numa solarenga e linda manhã das minhas recentes férias, voltar a meter as mãos na marmelada. E após  estar mais de 1 hora a esquartejar marmelos e de ter feito uma grande bolha, dois cortes nos dedos, de ter deixado cair no chão parte do açúcar loiro e ainda me ter queimado no tacho, lá saíram 8 taças de uma belezura rijinha e encarnada escura, de seu nome marmelada by Gaja Maria.
Pingo Doce, vai cagar à mata, que não me lixas mais. A marmelada da Gaja Maria é que é boa!


quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Um vazio cá dentro

Entendo, sei o que é, ultrapassei...
Sei que a maioria de vós ainda não tem filhos ou tem filhos pequenos e não tem tempo nem para se coçar quanto mais para pensar em si próprias de tanta solicitação familiar e profissional, tal como aconteceu comigo.
Mas há aquele momento nas nossas vidas, em que os filhos crescem e se tornam independentes e querem voar sozinhos com as asas que nós lhes demos. Depois surgem momentos em que realizamos que voltámos a ter tempo, tempo demais, o qual desaprendemos a utilizar em prole de nós próprias.
Aí, sentimos um enorme vazio, uma tristeza, sentimo-nos perdidas, sozinhas, pequenas, amedrontadas e abandonadas, sem saber o que fazer a esse tempo, especialmente quando todos em casa têm os seus hobbies e o seu tempo super ocupado.
Confesso, andei uns tempos um pouco aturdida e perdida ao verificar que me encontrava nessa situação, demorei muito mais tempo a aceitá-la e ainda mais a ultrapassá-la, depois decidi  que algo tinha de fazer por mim para ultrapassar isso.
Não sou dona da verdade, muito menos devo dar conselhos, pois se dar conselhos fosse lucrativo, não se davam, vendiam-se. Apenas, no decorrer de um desabafo de uma amiga me lembrei como acabei por ultrapassar essa situação, partilhei com ela e já agora posso partilhar convosco.
Senti que tinha de voltar a dedicar-me de corpo e alma a algo, canalizar as minhas energias para outras coisas de forma a não prejudicar o vôo dos meus filhos e do maridão. Tentei voltar a dedicar-me à minha profissão, mas um conjunto de más opções que tomei em tempos, deitou por terra essa possibilidade, então decidi escolher uma coisa que gostava para me dedicar e tirei um curso de fotografia, foram 6 meses maravilhosos, apaixonei-me pela arte e dediquei-me, saía em grupos para fotografar, percorri lugares maravilhosos e vi-os através da minha objectiva. Voltei ao ginásio e fui a convenções de fitness. Criei um blog, conheci pessoas, conheci outras realidades. Voltei a não ter tempo. Por último descobri a bicicleta e o btt, deixei até de lado a fotografia, pois pedalar é o que mais prazer me dá e mais me preenche. Por ironia do destino, na altura maridão não podia jogar mais futebol e embora continue ligado a ele e isso lhe ocupe muito tempo, começou a andar de bike comigo e andamos quase sempre juntos, ficámos ainda mais unidos pois é um hobbie que partilhamos.
Bom, e se depois disto tudo ainda me estão a ler, quero apenas dizer-vos que tenho pena de os meus filhos não partilharem este modo de vida connosco, talvez ainda venham a fazê-lo, mas por agora não querem, mas eu já consigo deixá-los voar livremente. Voltei a ter pouco tempo para a casa e para outras coisas de gaja mas não me importo, tive entretanto uma oportunidade de me dedicar à profissão e faço-o, assim como tudo e só o que gosto de fazer.
Não mais me senti só, não mais tive tempo para sentir o vazio, não mais me senti perdida. Sou feliz!
Se isto servir para ajudar alguém, fico ainda mais feliz.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Fujam!

Que eu acabei de fazer explodir mais um secador de cabelo... Já lhes perdi a conta.
Por sorte não queimei a cabeleira, isso ou os 3 cabelos que restam dela que isto de passar horas e horas de capacete é coisa para a tornar assim para o rala..
Eu e os aparelhos, os aparelhos e eu. São as lâmpadas, os frigoríficos, os telefones, as fechaduras das portas, os DVD's, os computadores e até o vidro do carro que vai não vai teima em não abrir.
P@ta que pariu!
Há ali qualquer coisa de muito estranho, pois há, algo inexplicável, quiçá estapafúrdio com certeza.
Serão os aparelhos, será o poder da minha mente, será algo sobrenatural, ou será mesmo conice?

E os peixes dos Açores Gaja Maria?



Sim, os peixes, ai os peixes.
Com tanto mar, com tantos, mas tantos litros de água à volta daquele pequeno pedaço de terra, não, terra não, pedra vulcânica que nem dá para cultivar legumes, mas dizia eu que com tanto mar onde nascem peixes fresquinhos que só eles e sem ser na aquicultura, seria um sacrilégio não conhecer alguns.
Apresento-vos o Alfonsim:
E o Boca-negra:
Ó p'ra eles aqui tão lindos

E o polvo

E o espadarte

E as lulas

Come-se muito bem nos Açores











terça-feira, 14 de outubro de 2014

Só bosta

Na ilha de S. Miguel, aquilo era vacas por tudo quanto era sítio. Estou a falar das de 4 patas claro, que das outras nem tive tempo de constatar se havia ou não. Eram vacas nos montes, eram vacas nas estradas, eram vacas nos jardins das casas... Sim, desbastavam as ervas daninhas que aquilo era um mimo. Por lá nem precisam de corta relvas, muito menos de jardineiro. Tão giras ao longe que elas eram, pintalgavam aquele verde imenso de preto e branco, havia até vacas dálmatas, há pois havia. Umas pequeninas e fofinhas, outras grandes e simpáticas, resumindo, vacas, mesmo muitas vacas. Acho que já perceberam, não?
Mas as vacas fazem muita bosta, meeeeesmo grandes montes de bosta... Havia bosta nos caminhos dos montes, nas estradas, nas rodas dos carros, nos nossos sapatos. Não fora todo aquele cheiro a verde e a ilha de São Miguel, toda ela, cheirava a bosta.
Mas o que eu vos queria dizer, para além da bosta de vaca e do seu cheiro, é que as vaquinhas dão o leitinho e os queijos e os bifes. Ai os queijos, ai os bifes...
Atentem no que vos digo que sou vossa amiga, comam mas é carne e queijos e manteiga e bebam leite dos Açores, aquilo é tudo biológico, as vacas são vegetarianas e correm em liberdade pelos pastos, nada mais fresco e natural. Há e fazem muita bosta mal cheirosa que serve para adubar os pastos onde elas vão comer... eheheh






segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Querida Mango!

Ainda bem que os teus sacos são feitos por medida. Se assim não fosse onde e que o meu gato dormia? 


domingo, 12 de outubro de 2014

Há coisas do caraças

Uma gaja vai pela rua, tão formosa e tão segura e eis que começa a chover apanhando uma gaja desprevenida sem casaco e sem chapéu. É uma merda! Eu sei, é mesmo uma bela merda! Os pés ficam encharcados, a mala fica estragada, a roupa fica manchada e o cabelo, ó meu Deus, o cabelo! Como é que uma gaja se vai apresentar em algum sítio com o cabelo delambido, molhado e ondulado? Porra pá! Gaja que é gaja detesta, odeia chuva!
Mas é que há coisas do caraças e há gajas que só podem ser bipolares, só podem.
E há delas que têm a mania...
Eu até conheço uma, que além de fazer viagens de duas horas e meia de carro para ir pedalar, ainda vai de véspera, faz um estágio de jeropiga, ensopado de borrego acompanhado de vinho tinto e ainda vai beber uns "birinaites" a um bar em Castelo Branco. E os gajos (alguns dos que vão com ela) vêm a chuva e desistem de partir e uma gaja, que é bipolar, só pode, resolve avançar para a partida e anda quase 3 horas à chuva e ao vento, a pedalar na areia molhada e na lama, fica encharcada e cheia de lama da cabeça aos pés, ás pernas nem se vê a cor, aos pés quase tem de fazer um buraco nos sapatos para sair a água, as unhas todas encardidas, o cabelo tão empastado que nem o banho consegue lavar e até os dentes trincam lama... 
E o mais engraçado disto tudo é que a gaja andou feliz da vida e curtiu bué....
Vá-se lá entender estas merdas. "Ha-des" cá vir resmungar porque apanhaste uma molha, "ha-des", "ha-des" que eu te digo.

A jeropiga... ai que estava tão boa!


sábado, 11 de outubro de 2014

Rumo a Idanha-a-Nova

"Sem parança" já me chamava a minha professora da escola primária quando tentava acertar-me com a cana super comprida que tinha para nem se levantar da cadeira, porque eu não parava quieta. Talvez tivesse razão ela, ao chamar-se de cata-vento. Imagino só o que me chamaria ela agora...
A MaisVelho nem lhe treme o coração, já MaiNovo pergunta há pouco se ainda vivemos por cá. Sim, vivemos, mas estamos cada vez mais itinerantes. Definitivamente nenhum herdou esta costela de viajante. É que a eles ninguém os consegue arrancar da santa terrinha.
Prontos para partir, prontos para mais uma viagem, desta vez até a catedral do Btt, Idanha-a-Nova que amanhã é dia de desafio. Até já!



sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Não sou! Sou?

Já quis ser patinadora, ginasta, cantora, escritora, professora...
Já quis já quis desaparecer, já quis morrer.
Já quis viver, já quis respirar, já quis sentir..
Já quis aprender línguas e correr mundo, já quis ter asas e voar, já quis ter um coração do tamanho do mundo e conter em mim todas as pessoas, todos os animais, todas as árvores.
Já quis amar.
Já quis ser má e já quis ser boa.
Já quis ser a melhor na minha profissão, já quis ser a melhor mãe e a melhor filha.
Já quis ser a melhor irmã, a melhor amiga, a melhor esposa, a melhor...
Por vezes sou a pior.
Por vezes não sou nada nem ninguém, ou sou?
Sou!
Sou tudo isto e algo mais, muito mais. Sou uma pessoa. Uma pessoa como tantas outras, cheia da nada e cheia de tudo. Sou eu!
E és tu, e tu e ainda tu. Pessoas... Somos pessoas.



quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Nem quero ver!



Ainda agora cheguei da ilha e já quero voltar para la.
Aí tanto, mas tanto papel que nem sei para onde me virar. Estou prestes a saltar pela janela sem pára-quedas.
Mas..... Pensando bem... Alguém tem por aí um isqueiro?

De volta às teias da vida

Pois é, acabaram-se as férias...


quarta-feira, 8 de outubro de 2014

E o que viste tu nos Açores Gaja Maria?

Pois que remédio tive eu senão regressar da ilha...
E o que vi eu por lá???Possivelmente nada que alguns milhares de pessoas que lá foram antes de mim não tivessem já visto. Mas o que vi, encheu-me o olho e a alma...

Pois vi vacas! Centenas de vacas por tudo o que era sítio, até a atravessar a via rápida...


Patos, dezenas de patos que tive até de empurrar para os bttistas passarem, pois ali é tudo tão zen que até os patos não se querem mexer


Até burros..


E lagoas?? Muitas, lindas, maravilhosas, locais lindos de morrer... e ponham morrer nisso pois nem sei como descrever tal beleza


Vi dezenas de Bttistas, claro, foi para vê-los e acompanhá-los que eu fui aos Açores. Marco Chagas e Margaça, Vanessa Fernandes e José Silva, Tania Neves e Andreia Freitas, Luis Silva e Marco Fernandes, até o Renato Florido. Estavam lá todas estas grandes máquinas de pedalar, sim, é o que eles são e à excepção de uma dupla da equipa Saertex, que se classificou em 2º lugar e não despertou a simpatia de ninguém, os restantes eram pessoas 5 estrelas. Fizemos muitos amigos nos Açores, alguns naturais e outros de vários pontos de Portugal. Um abiente espetacular. A Maridão e sua dupla, apesar do nosso amigo ter ganho uma mega constipação assim que lá chegou, o que dificultou em muito o disfrute da prova e ter sido mordido por um zangão num dos abastecimentos, correu-lhes bem a prova, Embora a classificação fosse secundária para eles, ficaram a meio da tabela, não furaram, não avariaram, nem caíram. Foi bom e adoraram pedalar por aqueles locais. E eu cheia de inveja...


As furnas

As plantações de ananases 

Igrejas e mosteiros eram às dúzias

A Marina, linda não é?

Um detalhe da cidade Ponta Delgada

E verde, mesmo muito verde...



Bom... tirei 700 fotografias e para falar de tudo, tornar-me-ía numa grande chata. Apenas vos digo que vale a pena visitar tamanha beleza. Vão lá ok?






quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Yupiiiii!

Prontos!


Açores Btt Challenge aqui vamos nós. Com muita pena minha, a minha bike não está nesta mala...
Desta vez vou dar apoio a maridão e sua dupla que vão participar neste desafio. 
Eu... bom, desta vez vou apenas ver, passear, fotografar. Talvez no ano que vem arranje quem faça dupla comigo. Até já!



quarta-feira, 1 de outubro de 2014

E para começo de ferias....


A minha costela chinesa

Não, não sou o Songoku nas horas livres, nem tenho os olhos em bico, só às vezes, mas pensando bem... Até tenho o cabelo espetado, sou tamanho mini e calço o 35! Ah! E muitas vezes ninguém entende o que eu digo que até parece que falo chinês. Deve ser isso, deve.
Mas a questão é que, tal como os chineses, adoro arroz, estou sempre a comer arroz. Branco, amarelo, de tomate, de pato, de feijão, de marisco, arroz! Basmati, selvagem, evaporado, por evaporar, risotto, marcha tudo, prontes! E sou capaz de comer pratadas de arroz que não vos passa pela cabeça e sempre com tal deleite e prazer, como se de caviar se tratasse e mais só comi caviar uma vez e nem gostei. Arroz doce então.. consigo comer travessas inteiras.
Bom, mas como se não bastasse tudo isto, ainda temos o arroz tufado. Tabletes com arroz tufado, cereais com arroz tufado, bolachas e tostas de arroz tufado.
Qu'esta merda??
É que ninguém entende porque como eu uma merda destas a saber a tinta de borracha, não é que eu acredite que já alguém tenha provado tinta de borracha, mas prontos, até que é verdade, empapa na língua e cola-se aos dentes, felizmente que não tenho dentadura, caso contrário teria um grave problema. Mas dizia eu que ninguém entende porque sou eu viciada em tal coisa de arroz sem ser por uma grave questão de saúde ou dieta.
Gente! Eu gosto de arroz ok?
E vocês, não? Não mesmo? Têm a certeza??