sábado, 31 de janeiro de 2015

Era corrê-los todos à vassourada, isso é que era

Em estando a meteorologia adversa às pedaladas, fiquei a ler jornais e a atualizar-me no que a notícias diz respeito. Ai que sou tão mais feliz pelo monte a pedalar sem de nada saber.
Ignorante, mas feliz, é o que é, pois que fiquei tão raivosa, mas tão raivosa que me apeteceu pegar na vassoura e varrer tudo quanto é governante daqui para fora.
Pagamos durante uma vida um sistema de saúde e de segurança social que quando precisamos utilizar, fede mais que cócó, aliás, merda mesmo. Pagamos um sistema de educação que reduz professores à insignificância e alunos a ter mais tarde uma vida errante e indigna, somos aliciados a investir e perdemos tudo, pagamos carros e motoristas a gente que não nos é nada, pagamos um sistema de justiça vergonhoso, pagamos bancos, pagamos derrapagens, pagamos estradas cheias de buracos, pagamos hospitais onde morremos sem tratamento, pagamos cartões dourados, pagamos eleições para alguém encher o bolso, pagamos tudo.
Pagamos tudo, sugam-nos tudo, que não nos sobra nada para viver confortáveis, com dignidade e alguma qualidade de vida. Era corrê-los à vassourada!
Vai daí, na impossibilidade de lhes dar umas vassouradas, fui varrê-los!

Calcei as minhas galochas super féchion de ir ao quintal. Sim, sou uma lade até no quintal:


Juntei-os todos, ministros, presidentes, diretores, todos os intervenientes nas decisões de merda dos últimos tempos, que nos tiram tudo até ao tutano:


Peguei na vassoura e varri-os todos, um a um e lixo com eles! Já está tudo limpinho.
Então e agora?

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

As palavras, outra vez as palavras, sempre as palavras...

Há palavras doces, meigas e suaves, outras fortes, incisivas e decididas.
Há palavras esclarecedoras, informadoras, incentivadoras e motivantes.
Mas depois há as prepotentes, arrogantes, superiores por imposição, gritantes, altifalantes, cortantes, acusadoras e irritantes.
Palavras que magoam, diminuem, entristecem e desmotivam.

Liderança não é para todos.


terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Obrigada!

Obrigada a todos pelo carinho. A vida sem vocês seria muito mais triste e solitária e hoje de facto senti-me alguém importante. Tão bom!
Família, amigos, colegas de trabalho, facebookianos, lojas que frequento, até o Google me felicitou...
Muito obrigada!

E em sinal de agradecimento, quero que provem o meu bávaro


27 janeiro 1967

Foi um ano do caraças este!

Neste mesmo dia deste ano um incêndio mata três astronautas da nave Apollo 1
Neste ano em outubro, Che Guevara é executado na Bolívia
Houve um golpe de estado na Grécia
No verão aconteceu o "The summer of love" em São Francisco
Foi criado o prémio Aberge de jornalismo
É lançado o romance "Cem anos de solidão" do famoso escritor Gabriel García Márquez
Foi produzido o filme "Bonnie and Clyde"
The Doors, Rolling Stones, Simos and Garfunkel e Beatles editaram novos discos que se tornaram famosos

Nasceu uma estrela: Eu! Por vezes brilha, outras nem por isso, sonha, sente, ama, e a sua, minha luz, jamais se apagará. Viva eu que hoje é o meu dia!


segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Pormenores da vida de uma bttista

E quando uma gaja está constipada e muito ranhosa e quer ir pedalar??

Não vai - Isso é que não, que uma gaja começa a ressacar!
Vai e deixa a ranhoca escorrer até à boca - Não, isso não, ca nojo!
Assoa-se em andamento por caminhos íngremes e cheios de pedras - Não, que isso é queda na certa!
Pára de 5 em 5 minutos para se assoar - Não que assim nem no dia seguinte chega a casa.
Então??
Então assoa-se à futebolista, pá! E como é isso perguntam vomeceses. Nunca viram??

Tapa-se uma narina com um dedo, olha-se para o lado, certificando-se claro que não há ninguém lá atrás que possa levar com a ranhoca nas trombas e expele a ranhoca com toda a força através da narina livre. Limpa-se o nariz à luva. Repete-se do outro lado. Uma vez em casa, põe-se as luvas na máquina. Garanto-vos que ao fim de 50 kms, o nariz está uma limpeza.

Uma gaja é uma lady, porque é, tanto almoça na mesa de um rei cheia de nove horas, como come com as mãos quando é preciso,  é a vida!


quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

As nossas pessoas

Das coisas que podemos escolher são os amigos, os verdadeiros, os do coração, com os quais temos empatia, cumplicidade, amizade sincera, preocupação e confiança. Já no que toca a família, não os podemos escolher. Aos colegas de trabalho também não. Temos os que nos calham na rifa e pronto. Há no entanto uma pequena/grande diferença. O que sentimos pela família é incondicional e independentemente de serem boas ou más pessoas, com bom ou mau feitio, são muitas as vezes que perdoamos e ultrapassamos ações e palavras que nos magoam e atingem deixando-nos de coração a sangrar, mas também são os que estão lá sempre quando necessitamos, desinteressadamente. Já os colegas de trabalho, muitos são os que ao longo das nossas vidas se cruzam connosco. De uns gostamos, de outros nem por isso, mas dita a conduta profissional que levemos a bom porto o barco que é trabalharmos com pessoas tão diferentes de nós e com opiniões e objectivos por vezes tão opostosUma coisa é certa, apesar de alguns não passarem de relações frias  e de circunstância, alguns podem até tornar-se nossos amigos, ajudar-nos, partilhar connosco sabedoria e até algumas alegrias e de todos eles podemos tirar ensinamentos. Infelizmente não acontece com todos, aliás, se acontecer é com muito poucos. E mais, sobreviver a todo o tipo de gente que nos é imposta durante anos, sem quezílias, é coisa para super heróis.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Lá teve de ser

Não tenho nada contra os médicos mas fujo deles a sete pés. Não são só as horas que se perdem nessas andanças, que até nem foi o caso, os euros que é preciso investir, mas também o medo de descobrir alguma coisa cabeluda que me atormente o resto dos meus dias. Como estou a ficar entradota e a entrar na fase condor "com dor" e não me sentindo assim tão bem nos últimos tempos, lá tive de ir pedir um "ketchup" à médica de família. Bom, com a quantidade de exames com que saí de lá para fazer e com um pouco de sorte, se passar a todos, daqui por dois meses terei mais um mestrado.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Então e como é que estamos ao nível do começo da semana?

Como se não tivesse já muitas coisas com que me ocupar, resolvi meter-me numa formação de espanhol pós laboral. Adoro línguas, adoro aprender e espanhol não foi ainda uma língua que tivesse aprendido à séria. Foi agora e apesar de ser a mais velha do grupo e ter chegado a casa a horas impróprias para uma mãe de família com milhares de coisas para fazer não estou nada arrependia. Já me tinha esquecido como é bom e divertido aprender línguas.
Tenho então de partilhar convosco um filme que passou durante a aula super divertido:



domingo, 18 de janeiro de 2015

É assim desde os primórdios

Os grandes comem os pequenos...


E não venham aqui chamar-me nomes porque comi um passarinho bebé, a menos que sejam vegetarianos. Eu matar não mato nada é que nem sequer aranhas, lagartixas ou ratos, muito menos outros animais. Eu até sou contra os caçadores, coitadinhos dos bichos a correr livremente nos campos e depois vêm esses gajos armados até aos dentes e pimba. Já comê-los são outros 500 que tudo o que se come já foi (ou é) um ser vivo. E depois come-se tudo quanto é bebé, ou leitão, vitela, cabrito e frango não são animais bebés? Ui, agora que li o que escrevi até me arrepiei e já fui ficando com remorsos....pronto, estou a ficar indisposta!

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Eu tinha dois neurónios

Maravilhosos aqueles dois neurónios, riquezas de sua dona. Um era lindo e loiro mas burro que nem uma porta, o outro nada devia à beleza porém inteligente que só ele e, ambos os dois, bem juntinhos, entendiam-se que era uma maravilha. Aquilo a trabalhar em equipa ó lá, lá, não havia muitos outros neurónios tão diferentes um do outro, capazes de levar a cabo tarefas como as daqueles. Quisera porém o destino, que numa noite tenebrosa de inverno, onde o frio e a chuva não davam tréguas, que ambos se tornassem loiros platinados e quem sabe até acabassem mortos à chapada...
Nessa noite sua dona teve uma epifania, a "epifania dos pelos de gato" quando deu com os olhos nas cortinas da sala impregnadas de pelagem gatal. Decidiu de imediato retirá-los e enfiá-los na sua máquina de lavar novinha em folha perguntando-se no entanto.... como secá-los com uma noite assim chuvosa?? Foi então que neurónio loiro e neurónio moreno se prontificaram a resolver a questão sugerindo a máquina de secar, essa 5ª maravilha da mulher moderna. Não que sua dona gostasse muito dela que não gosta e pouco a usa, gosta mesmo é de pôr a roupa ao sol, como lhe ensinou sua Mãezinha. Mas, e porque há sempre um mas, perante a insistência de neurónios amigos....

Eis o resultado:

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Caramba pá

Minha nossa, uma gaja quando tem um tempinho à noite, sim, porque durante o dia tem de trabalhar e muito, tenta dar uma passeata pelo blogo-mundo e depara-se com um fusuê que só visto. São bloggers que amuam, outras que desaparecem e depois reaparecem, são bloggers que se põe em fuga para o Brasil porque tentaram usurpar blogues das outras, são reportagens ao minuto, são advogadas metidas ao barulho. Xiça, tanta atividade por esta bloga fora e eu aqui debilitada, sofrida, cheia de viroses há dias que me deixam o cérebro mais infértil que o deserto do Sahara. De tanta tosse e ranho e dores de cabeça, neste momento nem erva de camelo nasce por aqui. Temo que por este andar os camelos que por aqui habitam e que detêm dois dos neurónios que de quando em vez se manifestam, vão morrer à mingua...

O tio tablet

O tio, o outro que não o tablet, brinca com ele todos os dias. Eles jogam à bola, eles constroem legos, fazem corridas de carrinhos e brincam com as palavras e as letras ou simplesmente vêem desenhos animados na TV. Riem o tempo todo das suas brincadeiras e da sua cumplicidade.. Os laços são bastante apertados, aqueles que os unem. Adoram-se e isso vê-se.
Já aos fins de semana, altura em que sobrinho tem autorização para brincar com o outro, o tio tablet, não há chamamento, risota ou brincadeira que faça desviar aqueles olhitos e aqueles dedos sedentos de toques daquele outro tio. Fica alheio, obcecado.
Serão, pergunto eu, os desenvolvimentos intelectuais e cognitivos trazidos pelos tios tablet às nossas crianças mais benéficos do que os dos tios de pele e osso?

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Mamajuana

Andei a vasculhar a garrafeira à procura de rum para atacar a constipação. Rum não encontrei que dei cabo dele da última vez, mas encontrei uma garrafa de Mamajuana que trouxe da República Dominicana e da qual já nem me lembrava. Tendo álcool e ervas e outras cenas esquisitas, fui pesquisar que podia até servir para o meu intento. Ai serve para isso e muito maissssss. Vejam só o que encontrei:

Mama Juana (or mamajuana) is a drink from the Dominican Republic that is concocted by allowing rumred wine, and honey to soak in a bottle with tree bark and herbs. The taste is similar to port wine and the color is a deep red.
The specific herbs that make up Mamajuana were originally prepared as an herbal tea by the native Taino Indians; post-Columbus, alcohol was added to the recipe. Besides being rumored to be an aphrodisiac, with many natives of the Dominican Republic claiming that the drink has similar effects, Mamajuana is also consumed for its medicinal value. The alcohol is said to act as an extract base that pulls the herbs' curative properties, creating an herbal tincture often served as a shot. The reported positive effects on health vary, ranging from a flu remedy, to a digestion and circulation aid, blood cleanser, and kidney and liver tonic.
in Wikipedia

Não será melhor parar a medicação que o médico me receitou e virar para a Mamajuana? Quanto à parte afrodisíaca... olhem, não sei! Logo se vê...

Nós portugueses somos um espetáculo!

Enquanto uns se matam e outros se manifestam lá por terras de Paris de França, há os que recebem prémios, grande Cristiano Ronaldo, que é um exemplo de que com trabalho, ambição e disciplina, querer é poder. E depois há alguns, muito loucos que andam lá fora à aventura.
João Colaço, um rapaz da minha terra, um louco, um insano, anda por Inglaterra a correr The Spine Race - 268 milhas que é como quem diz cerca de 431 kms ao vento e à chuva, na neve por aquelas montanhas agrestes. 7 dias de prova em autonomia a correr de mochila às costas. Neste momento está num honroso 24º lugar. E depois temos o Dakar onde o Paulo Gonçalves está em 2º da classificação geral na categoria das motos e o Ruben Faria em 6º a conduzirem por aquelas dunas fora, tão perigosas.
Sim, a justiça portuguesa é má, a saúde é má, os políticos são maus, a banca anda pela hora da morte e da corrupção já nem se fala, ainda assim, os portugueses são muito "tesudos"!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Fonix!

Uma gaja pedala por aí horas e mais horas ao frio e ao sol e a chuva e fica rija e sã que nem um pêro. Sai do ginásio transpirada e só toma banho em casa depois de secar tudo no pelo e depois vai sair a noite e fica neste estado.....


Janeiro é o mês, o tal mês

Janeiro é para mim é mês de introspeção. Não por ser o início de um novo ano, mas porque lá para o seu final, conto com mais um no meu currículo. Não lamento a juventude a cada ano mais longínqua, não lamento o que não vivi, não lamento o que já sofri, vivo sim cada momento cada vez com mais intensidade e gratidão, encarando a vida de uma forma cada vez mais leve e solta, aproveitando o momento ao invés de deixar para amanhã. Porque o amanhã está por vir e o amanhã é uma incógnita.
Há no entanto várias perguntas que me atormentam por esta altura. De onde venho e para onde vou? O que fiz até aqui e o que ainda vou fazer? E eu que ainda quero fazer tanta coisa e não sei se tenho tempo...

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Mundança

Mudança é desafio, é viragem, é motivação e é esperança. Mudança é arriscar, mudar, melhorar. Mudança é oportunidade. Mudança é alegria e é felicidade.
Mudança também é, no entanto, fugir de algo, é dor, é tristeza, é falta de oportunidade. Mudança é muitas vezes a morte da esperança e a viragem para o abismo, para o beco sem saída.  Mudança é um risco. Como medir a mudança?

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Caso para perguntar

Até onde pode ir a nossa liberdade num mundo onde, pensamos nós, reina a democracia. 
Tudo quanto é de extremos me arrepia...
Triste, é o que é!

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Pois digo-vos eu que sei das coisas

Devem sempre dar moeda às ciganitas dos parques de estacionamento dos hipermercados ou as pragas acertam-vos que nem flechas, deixando-vos na penúria e a beira de um ataque de nervos.
Ou dois, vá!
À minha máquina de lavar roupa deu-lhe um valente de um piripaque. Diz o doutor: Faleceu! Faleceu e não tem arranjo, mas há umas muito boas que lavam 8 kgs de roupa num ápice, silenciosas, gastam pouco e a preços muito jeitosos. Já o carro de maridão deu-lhe também um piripaque dos grandes, baixou-se, arriou. Diz o doutor: hidraulicos da suspensão, tem de ser todo desmontado e demoram a vir as peças. A mim chateia-me quando me falecem os aparelhos e dizia eu há uns posts atrás que pragas eram coisas que nem se atreviam a cair em mim. Começo a duvidar.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Por todo este mês

O ginásio está à pinha. Resoluções de ano novo digo eu.
Por todo este mês, é vê-los a correr da passadeira para a elíptica, da elíptica para o remo, do TRX para a bicicleta molhando de suor os seus fatos novinhos em folha, esfalfando as sapatilhas último grito da moda, dando uso a tudo o que é canto naquele ginásio. No salão das aulas de grupo esgotam os alteres, as caneleiras, os steps e os trampolins, à entrada são filas para passar o cartão e as águas já estão no stock mínimo. É um gosto vê-los a ir embora tão encarnados que parece que vão rebentar mas cheios de pica e determinação. Por todo este mês, claro, pois lá para fevereiro começam a esmorecer e lá para meados de março, terei de volta a minha bike preferida no cycling e o meu lugar no salão, ao pé do espelho, mesmo à frente dos professores que quase lhes consigo apalpar as covinhas das bochechas. Todos os anos é assim, todos os anos este baile se repete.

Para começar não está mal

Ele há inícios de ano fáceis e em grande, onde uma pessoa chega animada, bem disposta, cheia de vontade e tudo corre de feição, ou pelo menos a nós parece-nos que sim, Não foi o caso. Não foi de todo o caso, chegar ao trabalho assim neste novo ano.
Depois do torcicolo com que acordei que só me deixa olhar para a esquerda, da coceira da perna toda a santa noite e a julgar pela batata que aquilo fez e da ferida que arranjei de tanto me coçar, não foi mordidela de pulga ou aranhiço, não, aquilo foi no mínimo, obra de crocodilo, só pode..
Depois levei com uma reunião toda a manhã dentro de uma câmara frigorífica, não, não conservam lá legumes, só carne, a minha pelo menos assim espero que fique a não ser que encontrem o comando do AC rapidamente. Frio, fome, sono, coceira e pescoço teso... não há melhor. Só descongelei quando cheguei ao meu lugar e enfiei os pés debaixo do aquecedor que tenho na secretária e verifiquei que as estalactites nos pés se deviam afinal aos fechos das botas abertinhos da silva, estado em que saí de casa, vejam vomecês bem. À tarde, após um almoço quentinho, uns Mon Cheries e um café a coisa lá se compôs, saindo eu do ponto morto diretamente para a 4ª velocidade.
Se acreditasse em pragas diria que tinha sido obra da cigana a quem não quis dar uma moeda no estacionamento do hipermercado, mas como praga é coisa que nem se atreve a cair em mim, diria que foi só um começo de dia menos bom.
Hoje já vai ser melhor. Boa semana pessoas.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Truques e dicas

Agora que findaram as festas e se volta a passar pela bola fora, verifica-se o rebolar ao invés do andar. Rebolem, rebolem, que o vosso rebolar tem jeito! No entanto e porque sou vossa amiga e porque sei que se sentem gordas, inchadas vá e cheias de remorsos, venho aqui, também eu, na qualidade muito menos magra do que há 15 dias atrás, armar-me aos cágados e dar o meu contributo para que se sintam menos infelizes, partilhando convosco alguns truques e dicas para que se sintam magras.
1º e antes de mais, enviem tudo quanto é doces e chocolates que tenham por aí para a minha casa (morada a divulgar), não que eu seja gulosa, não, mas vocês vão ficar aliviadas..

2º utilizem a época dos saldos para adquirir todo um guarda roupa um tamanho acima, verão o quão magras se vão sentir e todos vão reparar.

3º se levam marmita para o trabalho e comem com mais pessoas, levem duas. Uma para comerem com eles apenas com alface, a outra para comerem sem ninguém ver, claro, quem sobrevive apenas com alface? Verão as observações dos que convosco almoçam...

4º se estão mesmo determinadas... Amigas, caminhai! Não esqueçam no entanto a faixa pós gravidez para esconder o bucho proeminente e as calças fato de treino a caírem pelo rabo abaixo de tão magras que estão, verão pois, as exclamações de admiração à vossa passagem.

5º se nenhuma das dicas anteriores funcionar e estiverem mesmo decididas, não só se inscrevam no ginásio, como vão mesmo lá algumas vezes, só a inscrição não emagrece.

Ah! Não esqueçam nunca de passar a comer MESMO uma folha de alface às refeições, de irem vestidas de casa, sempre com roupa preta e de escolherem sempre, ficar atrás de uma gordinha (mais gordinha).
Ei! Lembrai-vos ainda: normalmente não há gordinhas no ginásio, vão ter mesmo de dar o litro.
Boa sorte!

domingo, 4 de janeiro de 2015

Eu nunca me arrependo

Diz que quem corre por gosto não cansa. Ai não que não cansa, quem inventou isto certamente estava deitadinho no sofá sem mexer sequer ozolhinhos para ver pessoas a esfalfarem-se na TV.
Uma coisa é certa, quem opta por um estilo de vida saudável e ligado ao desporto passa por muito e prescinde de muitas coisas que a maioria aprecia e ao invés de ficar no quentinho da cama, levanta-se cedo para o frio, para o calor ou para a chuva, fica com o corpo dorido, cansado, transpirado. Porém, nunca volta a ser sedentário. E nunca se arrepende. Eu nunca me arrependo, pois fico a ganhar em tudo. Haja rum! Sim, o rum, famoso entre os piratas, encorajando-os antes dos combates e expulsando os demónios dos seus corpos dando-lhes força e coragem.
De pedalar com temperaturas tão baixas maridão e eu ficámos adoentados sendo que resolvemos, quais piratas dos mares do sul, atacar a garrafa de rum com chá de limão e mel. Bom, à parte termos emborcado toda a garrafa, termos apanhado praticamente uma carraspana por noite, posso dizer-vos estamos para aqui frescos que nem uma alface. Já vos tinha dito? Eu nunca me arrependo de ter optado por esta minha vidinha, aos olhos de uns tão pequenina e obsessiva mas a meu ver tão maravilhosa.

Esta manhã bem cedo:









sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Dizem os astros

Que este ano vou ter Marte na minha vida, o que significa não sei, nem me interessa muito a não ser que tenha sido sorteada para lá ir, isso sim, seria uma aventura e tanto. Mas os astros também dizem para ter cuidado com as finanças, com a saúde, que vai ser um ano de luta, um ano de amor, do social e do sucesso profissional. Grande novidade, não o dizem a todos? Como se eu fosse fazer a minha vida em função dos astros, ou deveria?
Bom, em isso não interessando para nada, o que interessa é sermos felizes e fazermos algumas coisas que gostamos. E eu hoje fui purgar e aproveitar o meu último dia de férias.
Purguei! Purguei o champanhe e o vinho tinto, purguei a comida em excesso, purguei os doces. E purguei a alma. Purguei a alma durante mais de 6 longas horas.
Primeiro tive um frio de morrer, depois um calor abusivo, fiquei com o nariz a pingar e com os joelhos doridos de tanto subir. Ah! E a bunda, fiquei aflita da bunda...
Mas fui ver a serra e ser feliz mais um bocadinho! E fui.


quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

E cá está ele!

E cá está ele, o novo ano! Veremos....
Aguardei que ele chegasse no areal com os meus amigos, de passas contadas e copo na mão à espera do 3,2,1 e pum! De tantos beijos e abraços desejando feliz ano novo de lagrimita no olho, de tanto moche e gargalhada, engoli as passas de uma só vez e enchi o copo bebendo-o de um só trago para empurrar aquilo tudo com receio de ficar embuchada. Falei com os meus filhos que não estavam comigo, esqueci-me dos desejos, esqueci-me que não gosto de bebidas com gás, esqueci-me que estava na areia, esqueci-me que tinha um frio do caraças. E começou a festa...
Sim, passei a noite na rua. Sim, sou do povo. Sim, cheguei a casa quase de manhã, com a roupa suja de champanhe, os pés cheios de areia e com o grão na asa. Sim, fui aliviar a bexiga ao mar, eu e mais umas quantas pessoas. Sim, fartei-me de cantar e dançar por cima das garrafas e copos deitados ao chão e nem reparei... Já foi e foi bom pois não tinha expetativas.
Sim, espero de 2015 que seja um bom ano. Tenham um bom ano!