segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Vou ali atirar-me ás ondas do Canhão da Nazaré e já venho, ok?

Com um bocado de sorte, vem de lá o McNamara e salva-me.
Não fui à Black Friday, não comprei um único presente, não tenho wishlist nem faço ideia do que comprar para as minhas pessoas. Eu que sou de fazer listas tão criativas, nem uma listazinha tenho para amostra, muito menos tempo e pachorra para ir bater perna nas lojas. Vá lá fiz a minha árvore de Natal anti-gatos (que ainda está intacta Graças a Deus) e já estou com sorte. Além disso tenho a despensa aos gritos de tão vazia. A despensa e os filhos.
Uma Gaja só quer é pedalar e depois é isto.
Hoje depois do trabalho, fui a correr ao Shopping comprar dois presentes de aniversário mais que atrasados, entre ver e escolher, estava na hora da janta, corri ao hipermercado para trazer uns bifes para o jantar, credo!!! Primeiro que conseguisse chegar á carne, quase tive de dar dois sopapos aquela gente toda a pairar nos corredores, quando fui para pagar, as filas eram tão grandes que já nem me apeteciam bifes.
Acho que neste Natal vou pedir tempo e pachorra. Ah! E um pouco de bom feitio também precisava. Isto hoje correu mesmo mal o dia todo....
Amanhã é outro dia, Avé!

Nos teus passos

Nos teus passos eu sigo.
Atrás de ti, á tua frente, ao teu lado...
Nos teus passos eu vejo o sol, eu vejo a lua e as estrelas
Nos teus passos eu rio, eu choro, eu acredito e confio
Nos teus passos eu vivo, seguindo-os de olhos vendados
Aos teus passos eu junto os meus e juntos caminhamos já lá vai quase uma vida
Venha a chuva, venha a tormenta, venha tudo o que tiver de vir
Os teus passos e os meus são um só.

domingo, 29 de novembro de 2015

A Ecopista do Dão

Rumámos até Santa Comba Dão, estacionámos o carro, montámos nas burras e fizemo-nos à pista. Um grande passeio a dois, eu e marido, por aquela pista atapetada de folhas castanhas onde as árvores por cima de nós nos brindavam com a queda de mais folhas e folhas que pareciam flocos de neve a pairar à nossa passagem. Estava um frio do caraças que quase me caíram as orelhas e o nariz, isto no início de manhãzinha, pois até Viseu lá fomos subindo, subindo e logo nos deu o calor para irmos apreciando a paisagem magnífica daquelas bandas. O rio fez-nos companhia, assim como três corvos pretos que vimos várias vezes. Aquela zona é lindíssima no inverno. A pista foi construida por cima da antiga linha de caminho de ferro agora desativada, onde ainda estão as estações, as pontes e até o velho comboio.  Nos últimos quilómetros já nem víamos nada tão esganados de fome que estávamos, mas chegados a Viseu marcharam três bifanas, ó manjar dos deuses para dois ciclistas esfomeados. Voltámos para trás e fizemos todo o caminho de volta. Muitas paragens, muitas fotos, um total de cem quilómetros, quatro horas e tal de pura felicidade, sem trânsito, sem barulhos, sem telefones e sem gente a azucrinar a cabeça. Só nós,  a pista e a natureza. 












quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Aí está ela!


A minha árvore de Natal anti-gatos. Hoje, acabada de fazer está assim, amanhã, não sei....





Nos outros anos correu tão mal....





Estava aqui a pensar....

Que afinal até  gosto do calor.
Quais mantinhas e pantufinhas e chazinhos, quais roupas até  as orelhas, quais luvas e cachecóis, eu gosto é do verão, de passear quase nua de roupa na mão, eu gosto é da brisa a acariciar-me a pele quente, do fresco do mar nos pés,  do dia até ser noite, muito tarde.
Não  sei lá para que inventaram estes dias minúsculos de frio e vento e chuva e noite sem fim....
Eu que odeio calor gosto é  do verão...

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

O melhor de nós

Das inúmeras pessoas que passam pelas nossas vidas, umas são céu, outras são inferno, mas todas mesmo todas nos ensinam algo.
Todas nos ensinam, quanto mais não seja, alguns golpes de karaté, umas quantas saídas ninja e alguns diálogos mais para o monólogo. Algumas levam-nos a deflagrar incêndios, a lançar dardos e a usar armaduras. Muitas levam-nos a construir bunkers.
Valham-nos no entanto as que nos ensinam a lamber as feridas, a levantar a cabeça e a seguir em frente. Valham-nos as que sempre acreditam, as que depositam em nós confiança, as que nos ensinam e nos amam. Valham-nos as que nos abraçam e nos dão a mão, quer estejamos no céu ou no inferno e para as quais não necessitamos de bunkers. Valham-nos as que tiram o melhor de nós.
Tenho muitas, sou feliz.

domingo, 22 de novembro de 2015

Digam-me como

Como é que eu gosto tanto de gatos se os gatos são bichos que por vezes dão cá uns nervos de fazer arrancar cabelos. 
Raios partam os bichos que arranham as cortinas e os sofás, fazem xixis e cocós como se não houvesse amanhã e que é preciso limpar, gostam da ração mais cara que há no mercado e são loucos por latas de comida húmida. Uma fortuna em comida e areias para cocós, para não falar de vacinas e anti-pulgas.
Ora, como posso eu gostar de bichos que fazem xixi contra a porta quando sentem a presença de outros gatos, se passeiam pelas bancas da cozinha, largam o pêlo por todo o lado, estacionam à frente da tv quando quero ver algo importante e passam a correr por cima do teclado do pc quando estou a escrever. Nunca me posso descuidar com nada aberto, o Zé não consegue que é gordo que nem um texugo, mas a Maria, esguia e magra, enfia~se em tudo o que é armário e gaveta e tira tudo para fora, adoram bacias e sacos em geral, conseguem abrir portas e caixas, os meus elásticos do cabelo andam sempre espalhados pela casa. Apanham ratos, lagartixas e passaritos e depois dormem no sofá ao meu lado.
Ainda por cima, dormem o dia todo e acordam para a vida quando chego a casa enrolando tapetes, desenrolando o papel higiénico, bebendo água da sanita e vomitando ervas nos tapetes.
Digam-me como adoro eu estes bichos?
Adoro "prontus"!
E quem tem animais e gosta deles, sabe do que falo.



sábado, 21 de novembro de 2015

Amazonia

Bem perto da minha casa existe uma pequena floresta a que chamam Amazonia. 
Uma encruzilhada de trilhos húmidos e verdejantes acompanhados de um riacho. Hoje o barulho do vento e das árvores a abanar e a ranger sobrepunha-se ao da água, mas não foi por isso que o passeio deixou de ser maravilhoso. Os trilhos são tantos que podemos andar por ali uma tarde inteira, praticamente sem repetir caminhos. A paisagem é linda e em muitos sítios temos mesmo de furar as silvas, contornar as árvores, descer para logo em seguida subir pequenos morros lamacentos. Há quem diga que até há lá alguns animais de médio porte, mas nunca me deparei com nenhum. Sou de facto uma privilegiada, moro num lugar fantástico.  Mas mais do que isso, se não andasse de bike, não conhecia nem metade e é por estas e por outras como esta que pedalar me deixa tão feliz.




Á saída da Amazonia

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

A minha nuvem

Não pensem que a palavra "pneu" na minha nuvem dos recados na parede da cozinha é para me lembrar de um qualquer pneu na hora das refeições, não. É mesmo para dizer subtilmente ás visitas  que tenham lá calma com as comezainas aqui em casa, que a vida custa a todos. Boa?


quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Ah pois é

Rir por tudo
Chorar por nada

Partir quando quer ficar
Calar quando quer falar

Amar quando quer odiar
Unir quando quer separar

Trabalhar quando quer passear
Limpar quando quer descansar

Rir e chorar por nada
Eis a vida de uma mulher
Quando está aparvalhada 

Xiça!!


quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Positivismo

Ando a levar injeções de motivação e positivismo com a seringa das farturas (sim, aquelas seringas mesmo, mesmo grandes). Moderar as palavras e as atitudes, transformá-las em algo bom e positivo, cumprimentar, elogiar, acreditar, apoiar para nos tornarmos todos pessoas mais felizes. Tudo isto sob o nome de formação. Nada contra, até pelo contrário. 
E com tanto positivismo e tanta motivação até me apetece dizer a todos que os adoro, beijá-los, abraçá-los. Adoro o céu, adoro o mar, adoro os animais, as pessoas (nem todas, vá), adoro a minha família, os meus amigos, a minha bike, as flores e as árvores. Adoro-me. Adoro vocês! Chuaacc!!
Posto isto ouvi falar nos princípios da psicologia positiva que entre outras coisas dizem que todos os comportamentos são positivos independentemente das consequências. Por muito má que seja a atitude, todas têm base em algo positivo. Certo, encararmos os comportamentos menos bons dos outros como positivos por alguma razão e sermos tolerantes com eles é ótimo no contexto profissional e no pessoal e pode tornar-nos todos os dias pessoas melhores, mas expliquem-me que eu não consigo entender, se o comportamento gera comportamento, o que tem de positiva toda esta matança?

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Sem título

Dez horas.
Finalmente cheguei ao sofá, abri o blog e uma página em branco para escrever. Caramba, tanto espaço para tantas letras e não tenho nada para dizer. Hoje não se passou nada de especial, não pensei em nada de grandioso, não disse nada de espetacular, ninguém me disse nada de interessante, o mundo não explodiu, não me aconteceu nada engraçado, não tive azares nem sortes. Não, nada a dizer...
Bom, pensando bem, podia até dizer que estava um nevoeiro cerrado quando fui para o trabalho e que começou a dissipar-se ao longo do caminho, deixando-se ser atravessado pelos raios de sol mostrando-me uma imagem linda. Podia também dizer que o meu dia foi super produtivo, e que tinha tanto que fazer mas consegui dar conta de tudo, trabalhando sob stress eficazmente de forma a conseguir estar despachada ás 18 para ir ao ginásio e ainda vi o pôr do sol da vidraça do gabinete. Também podia dizer que estava com tanta energia que fiz duas aulas seguidas de cycling sem sequer parar durante o intervalo e podia ainda dizer que fiquei muito feliz quando cheguei a casa e o marido tinha feito o jantar. Tantas coisas boas que o meu dia me trouxe...
Ah! E afinal tenho uma coisa para dizer. Não há casas, não há carros, nem roupas de marca, nem sapatos, nem ouro, nem férias paradisíacas, nem fama nem sequer todo o dinheiro do mundo que paguem o estarmos vivos e termos saúde.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Enxaqueca - dicas?

São muitos os que infelizmente sabem o que são enxaquecas, aquela dor latejante de um dos lados da cabeça, que dá náuseas e vómitos, é sensível á luz, ao som e ao odor. Causa um mau estar enorme e limita a qualidade de vida. As crises podem durar bastante tempo se não forem controladas.
Sempre tive enxaquecas e muitas vezes me queixei à minha médica. Procurar a origem diz que é inglório, podendo no entanto aprender a controlá-las ou fazendo um tratamento preventivo.
A determinada altura quis fazer, comprei a receita, mas ao ler a bula, cheguei à conclusão que as minhas enxaquecas poderiam diminuir, mas eu torna-me-ia uma lobiwoman, isto é, as contra indicações falavam em nascimento de pêlos, engrossamento da voz, acne, aumento de peso, etc. Não cheguei a tomar um comprimido que fosse e lá fui tentando analisar quais as situações que despoletavam a dor. 
Consegui identificar a falta de café, o dormir horas a mais, certos cheiros. Mudei de pilula para uma dosagem de hormonas inferior e tento não mudar as rotinas do sono, do café ou os perfumes que uso. Desde que tenho estes cuidados, as enxaquecas reduziram substancialmente, tendo apenas no intervalo da pílula e se mudar as rotinas. A minha enxaqueca vem acompanhada de aura e perturbações de visão (vejo luzes, ai tão giro!) logo, assim que dou por elas, as luzes, ataco com medicação sem deixar avançar. 
Nem sempre consigo e ontem acordei eram dez horas, dormi mais três horas do que habitualmente...
Pespegou-se-me tamanha enxaqueca como há muito não tinha, não havia comprimidos que a fizessem passar, nem sei quantos tomei de tão desesperada. Mal consegui comer, os olhos incharam-me e as veias do lado direito da cabeça também. Pensei que me finaria durante a noite. Não me finei é certo, mas quando acordei, a minha cara parecia um balão toda inchada e a cabeça atordoada continuava a latejar. Ao longo do dia foi passando e já voltei ao normal, a crise está praticamente passada. Uf! Sobrevivi a mais uma...
Alguém terá por acaso alguma dica, alguma magia que possa ajudar em futuras crises?

Cada vez menos livres

Face aos últimos acontecimentos em França, fui dar uma volta pelo meu album da viagem a Paris. 
Se fosse hoje consideraria a hipótese de cancelar a viagem e cheguei à conclusão que estamos cada dia menos livres....



domingo, 15 de novembro de 2015

Merdas que só acontecem a uma gaja, eu!

Ontem fui laurear a pevide com o meu grupo de amigos. Sete casais, sem filhos, todos quarentões. E a idade é inportante para vos dizer que estas gajas quarentonas parecem pitas de quinze anos a brincar com os telémóveis. Elas é selfies, elas é fotos à comida, ao grupo, em grupos de duas, as loiras, as morenas, o vinho, as paredes do restaurante, eu sei lá. Umas para o blog, outras para o Face, outras para fazer inveja aos colegas de trabalho, tudo serve. Vai daí que havia uma tomada eléctrica atrás de mim e coitadas das moças desesperadas, lá fui colocando um a um alguns telemóveis a carregar, penduranto-os cuidadosamente na forra de madeira da parede assim mesmo ao pé da minha cabeça.

É agora que vos mostro fotos da comida. Tiborna de bacalhau, simplesmente maravilhoso, com pão frito em azeite, couve e migas de broa. Onde? Num sítio espetacular que não digo qual pois ninguém me pagou para isso mas é algures ali para o Guisado, perto das Caldas da Rainha.



Bom, continuando a saga dos telemóveis, o meu fui o último a carregar e é um pouco mais magrinho que os outros. Quando começou a dembandada, fui tirar o carregador da ficha e  simplesmente fiquei com ele na mão... sem telemóvel! Sendo magrinho, caiu por entre a forra de madeira e a parede e desapareceu, foi engolido, escafedeu-se!! Para aí 1,10 m era a altura da forra... Ai! E agora gritei eu, com todo o restaurante a olhar para mim. No desespero comecei a tentar arrancar as tábuas  e a chamar toda a gente. Veio a senhora do restaurante a correr com uma tenaz na mão para pescarmos o telemóvel, não fosse eu destruir-lhe o restaurante, mas era curto de mais... Começámos a desmontar a forra, a arrancar pregos e tábuas, toda a gente ali em cima a assistir e a dizer, "mais fundo, mais ao lado, mais para cima, mais para o lado". Subi para cima de uma cadeira e enfiei o meu braço magricela até lá abaixo, nada. Com a forra já solta foi marido que mo salvou intacto e a tocar para melhor o podermos localizar. Todos bateram palmas e eu fiz Uhuuu!
Escusado será dizer que parte da parede ficou um pouco mal tratada, mas pelos vistos era hábito, achámos um pacote de Marlboro, um isqueiro e um pacote de lenços aí com uns cinco anos. 
Cuidado com as armadilhas dos restaurantes!

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Dizem

Que na comunicação entre as pessoas, as palavras apenas contam 7%. Verdade! Muitas não  conseguem entender o que se lhe diz.  Nem com palavras, nem com linguagem corporal, nem com o olhar... vou experimentar um desenho :)

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Sombras e reflexos

A minha sombra, aquela que nunca me larga, vá eu para onde for, a que me acompanha dia e noite anda de mal comigo e o meu reflexo, aquele que uns dias me mostra linda e maravilhosa e outros me mostra feia, debotada e rugosa, acabou de me trair. Pois foi.
Já tinha dado por ela ontem quando cheguei do cabeleireiro, mas era noite e á noite todos os gatos são pardos. Estava assim para o parda, mas não liguei.
Foi hoje, hoje que a coisa se deu e deu-se com grande tristeza. Ía eu a meio da manhã por aqueles corredores da empresa com a minha banana na mão, todos os dias como uma bananinha (coisas de atleta de alta competição (cof, cof) quando vi o meu reflexo  no vidro. Wow!! Queraquilo que até dei um salto para trás? Dali ao espelho do wc fui a correr. Confirma-se! Eu não era eu! Fui traida, enganada, estou mal fadada, em suma um pouco lixada. Eu, loira amadeixada vai para aí uns quinhentos anos, deu-me um vipe e, na tentativa de deixar a madeixa e com ela toda uma enorme tarde de construção de riscas perdida para o pedal, mandei pintar os meus três pêlos um tom acima do meu para não se notarem raizes e desta feita só ir ao cabeleireiro lá para o ano de 2030, altura pela qual a trança se vai enfiar nas rodas da bike e lá terei de a ir cortar. Qual tom acima!
Raios partam Gaja Maria, tu só tu, Gaja Maria, que ao fim de tantos anos de loirisses te "colocaste" mais escura que um chamiço. Estou desgraçada, perdida, sem identidade... Até eu me assusto quando me vejo.

Antes :))


Depois :((




segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Acho graça

Acho graça a quem coloca.
Colocam os filhos a dormir, colocam a sopa a fazer, colocam creme nas mãos, colocam o computador a trabalhar... colocam. Colocam tudo e mais alguma coisa. Quem usa e abusa do colocar é fino e tem berço, tem formação e educação, claro. Quem diz coloca nota-se à distância porque quem põe e mete e apresenta coisas é do povo e até parece que não tem estudos.

Coloquemos então:

- "Coloca a mão na mão do meu senhor, da Galileiaaaa"
- "Coloca a mão na cabecinha agora na cinturinha"
- A galinha colocou um ovo
- Não coloques a colher onde não és chamada
- Coloca mas é o Ronaldo a  jogar pá
- Amor, coloca a tua mão na minha e vamos ver o colocar do sol
- Estás cansada? Coloca férias!
- Cuidado, não coloques o pé na argola
- .....

Empresto

Zé para aquecer pizzas



domingo, 8 de novembro de 2015

Baralhação

Não fosse esta imagem captada praticamente a meio da tarde e não fosse pleno mês de novembro, poderia dizer que esteve uma tarde fantástica de verão na serra. Vinte e seis graus baixando para vinte e dois à hora da foto, seis da tarde. A pedalada estava tão espetacular que nem dei pelo tempo a passar. Quando de repente se fez noite até fiquei baralhada, tomando então consciência da época do ano.
Quem andava também baralhada era a comunidade mosquiteira, eram às centenas a esvoaçar à nossa volta, tontos com o calor. Uma gaja não podia sequer abrir o bico para respirar e era sentir os mosquitos a entrar na boca a cem á hora. Vinham tão depressa que até batiam de cabeça no gorgomilo. Blhac. São azedos como tudo, mas dizem que o que não mata engorda por isso pode ser que seja desta que se me encham as peles das pernas de alicate. Às tantas já não se via bem e tirei os óculos, caramba, surgiam do nada e até picavam. Quando cheguei a casa e me vi ao espelho ainda trazia um mosquito nos dentes e vários no canto do olho. 
Uma tarde fantástica que aproveitámos ao máximo pois talvez não se vá repetir tão depressa uma vez que vem aí o inverno, ou não, vá se lá entender o S. Pedro que anda a tomar uns comprimidos esquisitos. Só pode :)




quinta-feira, 5 de novembro de 2015

o "Jaque"

Tenho de vos falar do Jaque

Je suis Jaque
Tu es Jaque
il est Jaque
Todos somos Jaque

O Jaque é quele ou aquela que nem sempre estando disponível, é-lhe muitas vezes solicitado que efetue tarefas. Tarefas essas, que uns não querem fazer e que o Jaque coitado, acaba por tomar conta do recado ainda que contrariado. O Jaques aparece e pumba, é sempre necessário para qualquer coisa. O Jaque por vezes até refila, resmunga entre dentes, manda-nos à fava mentalmente, mas acaba sempre por fazer o que lhe é solicitado pois sempre é apanhado desprevinido.
O Jaque é um querido e qualquer um pode ser Jaque.

Jaquestás aí, passa-me o pão
Jaque vais à rua, leva o lixo
Jaque vens mais tarde trás jantar
Jaque vais às compras traz-me bolachas que depois dou-te o dinheiro
Jaquestás na fotocopiadora traz-me as minhas cópias
Jaque vais á cozinha, traz-me água
Jaque.... isto
Jaque... aquilo

Qualquer semelhança de "Jaque" com um pau para toda a obra é pura coincidência.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Os anjinhos

Os que fazemos nascer e crescer com tanta felicidade e tanta esperança. Os anjinhos que embalamos até que os braços nos doam, aqueles para quem cantamos sem cessar até que a voz se vá. Os anjinhos que adoramos e por quem temos um amor infinito, muito maior que o firmamento, muito mais forte que todos os ventos, muito mais brilhante que a estrela maior. Os anjinhos por quem choramos, por quem sorrimos e por quem vivemos ou até, muitas vezes, deixamos de viver.
Certo que há pais e pais e há filhos e filhos. Certo que alguns pais não sejam merecedores de ter filhos, certo que alguns pais não saibam educar, amar, ensinar. Certo que alguns pais sejam maus pais... Mas também há alguns filhos...
E ouvir filhos, os outrora anjinhos, falarem, gesticularem, gritarem, ofenderem, magoarem, desiludirem, espezinharem e humilharem seus pais, é coisa para doer a qualquer mãe e a qualquer pai.
Já vi e ouvi inúmeros filhos a queixarem-se dos pais, mas raramente ouvi, apesar de tudo, pais a queixarem-se dos filhos, no entanto pergunto-me, quanto tempo aguentará esse tal amor incondicional?

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Eu ja venho

Sou moça de aquário cujas palavras chave dizem ser excentricidade, criatividade, liberdade.  Dizem tambem que sou altruista, anárquica ,  progressista, solidaria. Um doce de moça portanto.
Calhou-me no entanto estar rodeada de escorpiões. ..
Sim, esses, os emotivos, decididos,  poderosos e apaixonados. Mas também  ciumentos, compulsivos e obsessivos, ressentidos e teimosos.
Ando aqui então numa roda viva a dividir-me em comemorações. Todos os anos tenho um inicio de Novembro atribulado sempre por bons motivos pois comemorar aniversarios é bom por muitas e variadas razões.  Eu já  venho ok?

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Ambiente de trabalho

Há ambientes de trabalho agradáveis, acolhedores, tranquilos. Há ambientes atribulados, assustadores, deprimentes. Nuns gostaríamos de guardar todos os ícones com carinho, noutros, era mandar tudo para a reciclagem. Também há os que têm uma mescla de tudo.

E há o meu...


No trabalho


Em casa


No telemóvel